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Estado de Minas POL�TICA

Adelio � conservador e passou a discutir pol�tica ap�s mensal�o, diz amigo


postado em 14/09/2018 12:45

Um homem conservador, religioso, avesso a bebidas e drogas, defensor da fam�lia e dos valores crist�os. � assim que frequentadores da Igreja Mission�ria Resplendor da Gloria de Deus, em Montes Claros, se recordam de Adelio Bispo de Oliveira, autor da facada no candidato Jair Bolsonaro (PSL).

Adelio foi frequentador e pregou o Evangelho durante mais de duas d�cadas na pequena Igreja, um sal�o de alvenaria com bancos feitos com retalhos de madeira sobre a laje da casa da pastora no bairro Dr. Jo�o Alves, em Montes Claros (MG).

Ao longo da semana, o jornal O Estado de S. Paulo conversou com diversos integrantes e vizinhos da Igreja que n�o quiserem se identificar por medo de repres�lias.

Segundo eles, Adelio teria um comportamento exemplar at� maio de 2005, quando explodiu o esc�ndalo do mensal�o. "Foi ali que o Adelio veio com essa conversa de pol�tica. Ele reclamava muito da corrup��o", disse P.S., de 42 anos.

Naquela �poca, ele falava em ser candidato a deputado, mas dizia que nenhum partido se adequava � sua ideologia.

De acordo com os amigos da Igreja, o homem que esfaqueou Bolsonaro era vaidoso, s� vestia roupas sociais e recusava presentes que n�o se adequavam ao seu estilo, detestava fofocas e palavr�es. Adelio tamb�m gostava de exibir o conhecimento sobre a B�blia e assuntos em geral, sempre em portugu�s impec�vel.

Nas vindas a Montes Claros, ele contava hist�rias sobre os empregos e cidades por onde passou: pedreiro, gar�om, lavrador e at� camareiro em um navio.

Em Uberaba, chegou a ficar noivo de uma policial militar. "Depois do noivado, ela casou com outro. Ele era correto demais, chegava a ser chato. A gente dizia que daquele jeito n�o arrumaria namorada", disse G.S., 25.

De acordo com os fi�is da Igreja ouvidos pelo Estado, junto com o interesse quase obsessivo pela pol�tica, vieram as mudan�as de comportamento que culminaram com a briga com um cunhado, h� cerca de tr�s anos. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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