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Estado de Minas GOVERNO DE MINAS

Pesquisa e acusa��es entre candidatos ao governo de Minas esquentam debate hoje na TV Alterosa

Na v�spera de novo debate na TV, Anastasia e Pimentel refor�am polariza��o, confirmadaem nova pesquisa, e trocam farpas. Crise no caixa do estado foi novamente tema de ataques


postado em 18/09/2018 06:00 / atualizado em 18/09/2018 15:33

Em visita ao Hospital Sofia Feldman, Antonio Anastasia criticou falta de repasses estaduais à saúde(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Em visita ao Hospital Sofia Feldman, Antonio Anastasia criticou falta de repasses estaduais � sa�de (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)

Em Montes Claros, onde fez caminhada, governador afirmou que 'já economizou tudo que é possível'(foto: Divulgação/Coligação Do Lado do Povo)
Em Montes Claros, onde fez caminhada, governador afirmou que 'j� economizou tudo que � poss�vel' (foto: Divulga��o/Coliga��o Do Lado do Povo)

O clima da disputa pelo governo de Minas Gerais voltou a esquentar ontem, com embate entre os dois principais candidatos nas elei��es de 7 de outubro: Fernando Pimentel (PT), que tenta a reelei��o, e o senador Antonio Anastasia (PSDB). Desta vez, o motivo foi a vincula��o do nome do tucano ao do colega de Senado A�cio Neves (PSDB) nas propagandas eleitorais do petista. Sobraram cr�ticas tamb�m para a candidata a senadora do PT, a ex-presidente Dilma Rousseff, a quem Anastasia creditou o “desastre econ�mico” vivido pelo Brasil hoje. As declara��es d�o o tom de como deve ser o debate promovido hoje, logo depois do programa do Ratinho, pela TV Alterosa.

Antonio Anastasia n�o quis se estender no coment�rio sobre as novas inser��es da propaganda de Pimentel na TV, nas quais o PT mostra como votou Anastasia no impeachment de Dilma e no pedido de afastamento de A�cio do Senado. “� desespero”, afirmou o candidato tucano ao visitar o Hospital Sofia Feldman, onde se reuniu com membros da diretoria e m�dicos.

Durante o encontro, o diretor Ivo Lopes fez quest�o de falar da ajuda que o ent�o governador A�cio Neves deu � institui��o. Um dos funcion�rios que falaram citou a emenda do teto de gastos, aprovada pelo governo do presidente Michel Temer com o apoio do PSDB, em dezembro de 2016, e que congela o or�amento p�blico pelos pr�ximos 20 anos. Questionado sobre o apoio � PEC do Teto, Anastasia atribuiu os problemas financeiros do hospital ao “equivocado” congelamento da tabela do Sistema �nico de Sa�de (SUS) e ao fato de o governo de Minas, sob a gest�o de Pimentel, n�o repassar recursos estaduais.

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Pimentel rebateu as afirma��es do advers�rio. “S� chamo a aten��o para o seguinte: n�o tenho nenhuma vergonha dos meus amigos, dos meus companheiros pol�ticos e pessoais. Sou amigo do presidente Lula, defendo a liberdade do presidente Lula, como defendo e divido a chapa com a ex-presidenta Dilma”, afirmou o petista, que ontem fez campanha em Montes Claros, no Norte de Minas.

A campanha de Fernando Pimentel tamb�m divulgou texto de agosto de 2017 em que 11 sindicatos representantes de servidores p�blicos assinaram um manifesto contra projeto de lei apresentado por Anastasia no Senado delegando � iniciativa privada a atividade de fiscaliza��o. “�, como diz o ditado, chamar o lobo para tomar conta do galinheiro”, diz trecho do texto.

SACRIF�CIO Em Montes Claros, Pimentel afirmou que sua gest�o j� economizou “tudo que � poss�vel” para amenizar a crise financeira do estado. Disse ainda que qualquer candidato ao Executivo estadual que vencer a elei��o e fizer mais cortes de despesas “vai sacrificar os servi�os p�blicos essenciais” prestados � popula��o. “Os advers�rios dizem que v�o cortar isso e aquilo, como se fosse poss�vel ir al�m do que j� fizemos”, afirmou o governador. “Quem estiver falando que vai cortar mais tem que apontar onde vai cortar, para que o povo saiba onde vai ser prejudicado”, completou o candidato � reelei��o pelo PT.

Na cidade, o governador visitou o novo sistema de capta��o de �gua no Rio Pacu�, que garantiu o fim do racionamento no abastecimento de Montes Claros. Na sequ�ncia, cercado por militantes, participou de caminhada pelo Centro da cidade e visitou o “Caf� Galo”, tradicional ponto de campanha pol�tica.

O petista assegurou que vai manter sua campanha de maneira propositiva e esclarecedora. “Vamos manter a nossa campanha, esclarecendo aos mineiros n�o s� o que fizemos nesses quatro anos de mandato, mas tamb�m mostrando a realidade e natureza das dificuldades que estamos enfrentando, que t�m sido usadas pelos nossos advers�rios contra n�s”, afirmou. “As dificuldades que enfrentamos s�o dificuldades estruturais do estado. N�s avan�amos muito na busca de solu��es para elas. E estamos oferecendo propostas para a superarmos esses problemas, com margem de seguran�a – e n�o propostas fict�cias, como tenho assistido nos programas (da propaganda eleitora na TV) dos advers�rios”.

MDB A candidatura de Antonio Anastasia recebeu ontem o apoio do vice-governador Antonio Andrade (MDB) e de parte dos 167 prefeitos que a legenda tem em Minas. O MDB lan�ou a candidatura de Adalclever Lopes ao Pal�cio da Liberdade, mas, segundo Andrade, uma ala do partido n�o reconhece a legitimidade da indica��o. “A candidatura n�o foi escolhida pelas bases do MDB. Foi escolhida por meia d�zia de deputados que escolheram a portas fechadas”, argumentou o vice-governador.

Depois da conven��o realizada pela legenda, foi delegada a uma comiss�o de sete integrantes – entre deputados federais e estaduais – a escolha de qual caminho seguir nas elei��es. O grupo aprovou a alian�a com Marcio Lacerda e indicou Adalclever para vice, mas diante da inviabiliza��o da candidatura de Lacerda dentro do PSB, o emedebista virou candidato a governador. A assessoria de Adalclever informou que o candidato n�o comentaria o assunto.

Nova pesquisa

Nova pesquisa Ibope para o governo de Minas, divulgada nesta segunda-feira, mostra o tucano Antonio Anastasia com 33% das inten��es de voto, 11 pontos percentuais � frente do governador Fernando Pimentel (PT), com 22%. Em seguida, aparecem Romeu Zema (Novo), 7%; Adalclever Lopes (MDB), 3%; Jo�o Batista Mares Guia (Rede), 2%; Alexandre Flach (PCO), Claudiney Dulim (Avante), Dirlene Marques (Psol) e Jordano Metal�rgico (PSTU) t�m 1% cada. Brancos e nulos somam 18% e indecisos, 12%. A margem de erro � de tr�s pontos percentuais para mais ou para menos. Foram ouvidos 1.521 eleitores entre 14 e 16 de setembro, em 89 munic�pios. A pesquisa foi registrada no TRE-MG sob o n�mero MG-09508/2018 e no TSE, BR-06585/2018.


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