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Estado de Minas POL�TICA

Em carta divulgada nas redes sociais, FHC defende uni�o contra extremos

Tucano afirmou que ainda h� tempo para deter a 'a marcha da insensatez'


postado em 20/09/2018 20:01 / atualizado em 20/09/2018 21:22

(foto: HENRIQUE BARRETO/FUTURA PRESS/ESTADAO CONTEUDO SP )
(foto: HENRIQUE BARRETO/FUTURA PRESS/ESTADAO CONTEUDO SP )

Em carta divulgada nas redes sociais, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu uma uni�o de candidatos � Presid�ncia contra aqueles que apostam em "solu��es extremas". Para o tucano, a converg�ncia deveria se dar em torno de quem apresentar mais chance de ganhar a elei��o.

Ap�s publicar o documento, FHC apontou para o presidenci�vel Geraldo Alckmin (PSDB). "Enviei carta aos eleitores pedindo sensatez e alian�a dos candidatos n�o radicais. Quem veste o figurino � o Alckmin, s� que n�o se convida para um encontro dizendo 's� com este eu falo'", escreveu FHC em sua conta no Twitter.

No documento, apresentado como uma "carta aos eleitores e eleitoras", Fernando Henrique Cardoso classificou as candidaturas de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) como "polos da radicaliza��o atual" que dificilmente teriam condi��es de tirar o Pa�s da crise.

"A gravidade de uma facada com inten��es assassinas haver ferido o candidato que est� � frente nas pesquisas eleitorais deveria servir como um grito de alerta: basta de pregar o �dio, tantas vezes estimulado pela pr�pria v�tima do atentado. O fato de ser este o candidato � frente das pesquisas e ter ele como principal opositor quem representa um l�der preso por acusa��es de corrup��o mostra o ponto a que chegamos", escreveu o ex-presidente.

O tucano afirmou que ainda h� tempo para deter a "a marcha da insensatez". "Qualquer dos polos da radicaliza��o atual que seja vencedor ter� enormes dificuldades para obter a coes�o nacional suficiente e necess�ria para ado��o das medidas que levem � supera��o da crise. As promessas que t�m sido feitas s�o irrealiz�veis."

Defendendo uma converg�ncia de candidatos contra extremos, e sem citar o nome de Alckmin, FHC pregou a escolha de uma lideran�a "serena" e honesta que tenha experi�ncia e capacidade para pacificar e governar o Pa�s.

"Sem que os candidatos que n�o apostam em solu��es extremas se re�nam e decidam apoiar quem melhores condi��es de �xito eleitoral tiver, a crise tender� certamente a se agravar."

Para o ex-presidente, os candidatos devem se comprometer com uma reforma da Previd�ncia que elimine privil�gios e assegure o ajuste fiscal estabelecendo uma idade m�nima para aposentadoria. O tucano disse que, se n�o houver uma revers�o do quadro fiscal, o Brasil mergulhar� em uma crise econ�mica ainda pior.

"Ou os homens p�blicos em geral e os candidatos em particular dizem a verdade e mostram a insensatez das promessas enganadoras ou, ganhe quem ganhar, o pi�o continuar� a girar sem sair do lugar, sobre um terreno que est� afundando", afirmou o ex-presidente, ao defender a proposta.

Aos 87 anos, FHC disse que, durante sua vida, esta elei��o � um dos "poucos momentos" t�o decisivos para o Brasil.


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