(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�TICA

Candidatos recusam reuni�o para unir o centro

O encontro estava sendo articulado por um movimento intitulado "N�o aos Extremos", que tem como um de seus integrantes o ex-ministro da Justi�a Miguel Reale Jr


postado em 26/09/2018 07:38 / atualizado em 26/09/2018 08:21

Uma reuni�o com candidatos � Presid�ncia da Rep�blica para discutir a possibilidade de formar uma chapa �nica de centro, prevista para acontecer nesta ter�a-feira, 25, em S�o Paulo, acabou sendo cancelada ap�s a desist�ncia dos presidenci�veis. O encontro estava sendo articulado por um movimento intitulado "N�o aos Extremos", que tem como um de seus integrantes o ex-ministro da Justi�a Miguel Reale Jr.

� reportagem, o jurista disse que a ideia era promover um encontro entre os candidatos para combater o que ele chamou de "os extremos" das elei��es, numa refer�ncia a Jair Bolsonaro, candidato do PSL, e o petista Fernando Haddad. "Queremos estabelecer um governo �nico e um plano de governo com v�rios candidatos governando juntos. Ainda pensamos que essa uni�o � poss�vel", afirmou ele. "Quer�amos (com essa reuni�o) um entendimento em torno de pontos fundamentais e um plano de a��o. Estamos em um momento em que � importante esses candidatos se conscientizarem e atenderem esse desejo da sociedade civil (de uni�o)."

N�o � a primeira iniciativa no sentido de tentar unir os candidatos do centro pol�tico. Em junho passado, por exemplo, um grupo de lideran�as pol�ticas encabe�adas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) lan�ou um "Manifesto por um polo democr�tico e reformista". O gesto coincidiu com o crescimento de Bolsonaro nas pesquisas de inten��o de voto.

Reale Jr. tamb�m assina o documento "Pela democracia, pelo Brasil", lan�ado neste final de semana por um grupo que inclui intelectuais, juristas, artistas, esportistas e empres�rios. Neste caso, por�m, o foco exclusivo � a candidatura de Bolsonaro, considerada uma "amea�a franca" ao "patrim�nio civilizat�rio".

Negocia��es

Segundo ele, as negocia��es na tentativa de organizar a reuni�o "foram dif�ceis". "De in�cio, alguns aceitaram e outros, n�o." O jurista disse que houve uma reuni�o virtual pr�via entre assessores das campanhas. "Muitos candidatos se sensibilizaram com a ideia de uma 'concerta��o', um governo compartilhado. Espero que essa ideia ainda possa prosperar."

Entre os consultados para a reuni�o, estavam Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB). Somados, os quatro tiveram 17% dos votos na pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada na segunda-feira, 24. L�der isolado, Bolsonaro apareceu com 28%, seguido por Haddad, com 22%. Ciro Gomes (PDT) tem 11%.

Questionada, a equipe de Dias informou que ele iria ao evento "para ouvir", porque a possibilidade de desistir da candidatura est� descartada. Em nota, Marina informou ter sido procurada na quinta-feira passada por pessoas ligadas a Reale Jr. para encontro com Dias e Jo�o Amo�do (Novo). "Os contatos entre assessores prosseguiram at� o domingo, quando foi informado que os candidatos Geraldo Alckmin e Henrique Meirelles tamb�m participariam. Diante do novo contexto, ainda no domingo, a assessoria de Marina Silva declinou do convite."

Amo�do tamb�m foi convidado, mas recusou. Procurada, a equipe do candidato afirmou que ele n�o iria falar sobre o assunto. Meirelles informou que em nenhum momento cogitou participar da reuni�o. O candidato do MDB refor�ou a necessidade de ter um candidato de centro em condi��es de ganhar, mas afirma que ele seria o mais capacitado para isso.

J� Alckmin disse que nunca esteve em sua agenda participar da reuni�o. "Surgiram v�rias ideias de v�rios partidos tendo em vista a proximidade das elei��es de buscar um denominador comum, mas essas coisas n�o s�o f�ceis. Acho dif�cil que algu�m abra m�o da sua candidatura, s�o aspira��es leg�timas, acho dif�cil", afirmou ele.

Para o diplomata Rubens Barbosa - que participa do movimento "Democracia, sim" -, neste momento este tipo de movimento s� ter� for�a que acontecer "um fato pol�tico novo".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)