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Estado de Minas INVESTIGA��O

Facebook derruba p�ginas de envolvidos no caso do 'Piauigate'

Ag�ncia de marketing digital investigada pertence ao deputado e candidato ao Senado, Miguel Corr�a J�nior, do PT de Minas Gerais


postado em 29/09/2018 09:40 / atualizado em 29/09/2018 10:39

(foto: Gladyston Rodrigues/E.M/D.A Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/E.M/D.A Press)

O Facebook derrubou na sexta-feira, 29, de sua plataforma 11 p�ginas e 42 perfis que teriam liga��o com a empresa de marketing digital Follow, investigada pelo Minist�rio P�blico por recrutar ativistas digitais para compartilhar not�cias e postagens favor�veis a candidaturas petistas. A ag�ncia pertence ao deputado Miguel Corr�a J�nior, do PT de Minas Gerais. A p�gina da Follow tamb�m foi removida.

Em seu comunicado, o Facebook informou que removeu as p�ginas e perfis porque a ag�ncia estaria recrutando pessoas no Brasil para distribuir conte�do pol�tico que simula ser espont�neo. A rede social afirmou ainda que realizou uma investiga��o interna e que a rede associada � Follow foi derrubada por violar as pol�ticas de autenticidade da rede social.

O epis�dio foi revelado h� um m�s pela influenciadora Paula Holanda, no Twitter. Ela disse que foi contactada pela ag�ncia Lajoy para fazer postagens pol�ticas de esquerda, com a promessa de pagamento, mas que a orienta��o das postagens indicava apoio expresso a candidatos do PT, como a presidente do partido e candidata a deputado federal, Gleisi Hoffmann, e o governador do Piau�, Wellington Dias, que tenta a reelei��o.

Ao questionar a orienta��o da ag�ncia, a influenciadora disse que se recusou a publicar e exp�s o contato no Twitter. A postagem repercutiu, sendo associada �s hashtags #piauigate, #cybermortadelas e #mensalinho doTwitter.

Miguel Corr�a Junior, por meio de sua assessoria, admitiu que a p�gina da Follow foi derrubada, mas que desconhece as outras p�ginas e perfis mencionados no comunicado do Facebook.

Ele afirmou ainda que a rede social n�o apresentou aos administradores raz�es para a derrubada da p�gina da empresa. E negou que haja perfis ligados � Follow, "conforme dito pelo Minist�rio P�blico Federal".

A assessoria do deputado apresentou ainda duas senten�as a seu favor, de 10 e 11 de setembro, em que ju�zes eleitorais julgaram improcedente a acusa��o de propaganda irregular por parte da campanha de Wellington Dias por meio da Follow e da ag�ncia Lajoy por falta de provas de que houve pagamento para a realiza��o das publica��es. A a��o foi ajuizada pela coliga��o advers�ria, do candidato Luciano Nunes Santos, do PSDB.

Em nota publicada no Twitter no dia 21 de setembro, Joyce Falete, dona da Lajoy, disse que sua empresa apenas prestou consultoria para indica��o de influenciadores, e n�o de cria��o de conte�do, e afirmou que foi v�tima de "ludibria��o".


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