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Estado de Minas

Parlamentares do 'Centr�o' abandonam Alckmin e passam a apoiar Jair Bolsonaro

Alckmin afirmou que a declara��o da bancada ruralista foi desrespeitosa e fora de hora


postado em 03/10/2018 22:09

Líderes das bancadas evangélica e da bala assumiram ontem apoio a Bolsonaro(foto: Twiter/Reprodução)
L�deres das bancadas evang�lica e da bala assumiram ontem apoio a Bolsonaro (foto: Twiter/Reprodu��o)
A quatro dias da elei��o, aliados do candidato do PSDB � Presid�ncia Geraldo Alckmin, passaram a apoiar de forma expl�cita a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL). Parlamentares do Centr�o – bloco que fechou apoio ao tucano formado por DEM, PR, PP, PTB, PRB e SD – j� pedem voto e declaram inten��o de votar no capit�o reformado do Ex�rcito em eventos de campanha.
 
Assim como representantes da bancada ruralista fizeram na ter�a-feira, l�deres das bancadas evang�lica e da bala assumiram ontem apoio a Bolsonaro. No entanto, eles n�o pretendem formalizar o apoio ainda no primeiro turno. Alckmin afirmou que a declara��o da bancada ruralista foi desrespeitosa e fora de hora.
 
O deputado Hidekazu Takayama (PSC-PR), que coordena a frente dos evang�licos na C�mara, afirmou que o apoio do seu grupo � "tend�ncia natural", porque o candidato apoia os "valores crist�os e da fam�lia". Por outro lado, Takayama afirmou que n�o h� orquestra��o da frente para oficializar o apoio ao candidato, porque a maioria dos deputados est� atualmente em campanha, sem tempo para reuni�es. "Com certeza, acredito que a maioria aceitaria", afirmou. Ele afirmou ainda que em eventual elei��o de Bolsonaro, a frente provavelmente n�o faria oposi��o ao seu governo.
 
O criador da Frente Parlamentar da Seguran�a e candidato ao governo do Distrito Federal, Alberto Fraga (DEM-DF), declarou apoio pessoal ao militar ao vivo, durante o debate realizado pela TV Globo, na ter�a-feira. Fraga disse que o sentimento da maioria dos integrantes da chamada bancada da bala � apoiar Bolsonaro. "O apoio est� impl�cito", disse.
 
De acordo com ele, dos 306 integrantes do grupo, cerca de 170 querem o capit�o reformado no Pal�cio do Planalto. A bancada da bala n�o existe formalmente no Congresso, mas a C�mara reconhece as frentes parlamentares suprapartid�rias, organizadas por interesses comuns. A frente da seguran�a agrega neste momento 299 deputados. Fraga afirmou, contudo, que o grupo n�o se posicionar� oficialmente porque nem todos os seus integrantes foram consultados sobre a quest�o. "Eu gostaria (de declarar posi��o), mas como n�o consegui reunir todo mundo, n�o tenho como emitir essa nota. Claro que deve ter gente que n�o concorda com essa decis�o", disse.
 
Membro das bancada da bala e evang�lica, o deputado Lincon Portela (PR), afirma que grande parte dos parlamentares do PR jamais concordaram com a alian�a com Geraldo Alckmin na disputa pela Presid�ncia. “Nunca participei desse bloc�o que apoiava Alckmin. O que o PR fez � problema dele. Eu sempre disse que esse bloc�o nasceu esfarelado e deixei claro desde o in�cio que apoiaria Bolsonaro”, afirmou Portela. O parlamentar afirmou que um manifesto pr�-Bolsonaro feito no in�cio da campanha que tinha 110 assinaturas j� conta com 220 apoio de deputados federais e de outros 300 candidatos a deputado. Segundo Portela, o grupo mant�m conversas semanais com Bolsonaro sobre o andamento da campanha.
 
SEM PUNI��O Alckmin criticou o apoio da Frente Parlamentar Agropecu�ria a Bolsonaro. Disse que deputados e senadores da frente n�o foram consultados e que a manifesta��o foi ato “individual e extempor�neo”. “A manifesta��o da frente foi at� desrespeitosa. Eu tamb�m sou agricultor e n�o fui consultado. Deputados e senadores n�o foram consultados”, afirmou o ex-governador paulista, que aparece estagnado em quarto lugar nas pesquisas de inten��o de voto.
 
Com 210 deputados e 26 senadores, muitos deles oriundos de partidos do Centr�o - como sua presidente, deputada Tereza Cristina (DEM-MS) -, a FPA � um grupo forte no Congresso. Em carta publicada na p�gina da entidade na internet, a parlamentar afirmou que a decis�o "atende ao clamor do setor produtivo nacional, de empreendedores individuais aos pequenos agricultores e representantes dos grandes neg�cios".
 
Questionado sobre o an�ncio feito pela deputada, o presidente do DEM, ACM Neto, afirmou que Tereza n�o fala em nome do partido. "A deputada Tereza Cristina fala em nome da frente, mas n�o do DEM", afirmou ACM Neto, que tamb�m � prefeito de Salvador. Segundo ele, "o DEM continua firme com Alckmin". "A posi��o mencionada � a de um segmento, mas n�o � o retrato do partido", disse. Perguntado se Tereza Cristina seria punida, ACM Neto disse que esse assunto n�o est� na pauta. "O objetivo maior � nos unirmos em torno da campanha de Alckmin." (Com ag�ncias) 


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