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Estado de Minas POL�TICA

Haddad tenta fixar mais sua imagem a Lula em caminhada na Bahia


postado em 06/10/2018 12:07

O candidato do PT � Presid�ncia da Rep�blica, Fernando Haddad, participou na manh� deste s�bado, 6, em Feira de Santana, segundo maior munic�pio e segundo maior col�gio eleitoral da Bahia, da �ltima caminhada da sua campanha antes do primeiro turno das elei��es 2018. Feita em um reduto baiano do DEM, mas com grande identifica��o com o legado do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, a atividade de campanha mira barrar o crescimento do presidenci�vel do PSL, Jair Bolsonaro, l�der nas pesquisas, nos redutos do lulismo, especialmente o Nordeste.

A agenda na Bahia, marcada de �ltima hora, ap�s o avan�o de Bolsonaro na regi�o, � a terceira de Haddad no Estado.

Ao lado do governador baiano Rui Costa (PT), candidato � reelei��o que lidera com ampla vantagem as pesquisas de inten��o de votos, com 61%, e do ex-ministro e ex-governador Jaques Wagner (PT), que tamb�m deve ganhar com facilidade a elei��o para o Senado, o ex-prefeito de S�o Paulo j� visitou Salvador, onde caminhou pelo bairro da Liberdade, o mais negro da capital, e foi a Vit�ria da Conquista, terceiro col�gio eleitoral do Estado, e Jequi�, no sul baiano.

Em Feira de Santana, Haddad falou apenas com emissoras de televis�o antes de dar in�cio � caminhada. De camisa branca, com uma estrela vermelha no peito e adesivos da sua campanha colados nas roupas, ele desfilou pela cidade com um chap�u de vaqueiro, em cima de uma caminhonete, pr�ximo ao p�blico, acenando para transeuntes que se concentravam nas cal�adas em frente bares e restaurantes, tirando selfies com eleitores petistas que caminhavam atr�s dele - boa parte, de uma claque ligada a candidatos a deputado que chegaram ao ato de �nibus, logo cedo.

Haddad teve o desafio de conversar com o eleitor feirense, na v�spera da elei��o, mas sem discursar. Isso porque as regras eleitorais pro�bem falas p�blicas dois dias antes da vota��o.

O carro de som com a m�sica "chiclete", portanto, foi a estrat�gia usada pelo PT para se comunicar com o eleitor de forma simples, explicou o coordenador da campanha do governador Rui Costa, Jeronimo Rodrigues.

O momento mais representativo para o petista foi quando oper�rios que pintavam a fachada da prefeitura de Feira de Santana, controlada pelo MDB do prefeito Colbert Martins Filho ap�s a ren�ncia de Jos� Ronaldo (DEM) para concorrer ao governo do Estado, acenaram na sua dire��o, em sinal de apoio. Ele devolveu os acenos, j� ensopado de suor, em raz�o do sol forte da cidade, e provocou gritaria no p�blico: "Brasil urgente, Haddad presidente".

Se na hora de subir na caminhonete, em meio a empurra-empurra, Haddad estava assustado, no contato com o eleitor, ele ensaiou dancinhas e tirou selfies. Em certo momento, se enrolou com um celular de uma eleitora e, resignado com a dificuldade tecnol�gica, devolveu sem tirar foto o aparelho a ela, que caminhava no asfalto. Na segunda tentativa, insistente, a mulher saiu com o registro, contudo.

O objetivo pol�tico da atividade, segundo a dire��o do PT da Bahia, � refor�ar o pedido do voto "no 13" e associar ainda mais Haddad a Lula, dono do legado lulopetista na Bahia. "Quem t� com Lula, vota no Haddad. Quem vota em Rui, vota em Haddad. � 13 no Brasil, � 13 na Bahia, eu quero ver, eu quero ver a correria", diz um dos jingles de campanha de Rui Costa, tocado insistentemente no trio el�trico que seguia na frente da caminhada. "Correria", na g�ria baiana, � aquela pessoa que trabalha muito. A express�o � usada por marqueteiros para se referir ao governador baiano como um pai de fam�lia trabalhador nascido na periferia da capital.

Costa e seu padrinho pol�tico, Jaques Wagner, que foi a primeira op��o do PT para substituir Lula ap�s o indeferimento da candidatura do ex-presidente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), s�o dois dos fiadores da transfer�ncia de votos do lulismo para Haddad no Nordeste. Com aprova��o acima do 80% do governo atual, eles usaram o seus programas de r�dio e TV durante a campanha para pedir voto para o presidenci�vel do seu partido, a fim de torn�-lo mais conhecido.


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