S� 5 das 93 mulheres candidatas a governadoras ou senadoras no Pa�s foram eleitas no domingo (5,37%). E apenas uma passou para o segundo turno, a pedagoga e senadora F�tima Bezerra (PT), que disputa o governo do Rio Grande do Norte. Ela teve 46,17% dos votos. Entre as cinco senadoras eleitas, est�o a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB), por S�o Paulo, e a ex-jogadora Leila do V�lei (PSB), pelo Distrito Federal.
Veja aqui o resultado das elei��es no primeiro turno
A ex-presidente Dilma Roussef (PT), que aparecia nas pesquisas como favorita ao Senado por Minas Gerais, acabou com 15,3% dos votos. Ela perdeu para Rodrigo Pacheco (DEM) e para o jornalista Carlos Viana (PHS). A ex-governadora do Maranh�o por quatro vezes, Roseana Sarney (MDB), n�o passou para o segundo turno. O atual governador, Fl�vio Dino (PC do B), se reelegeu com 59% dos votos.
No Maranh�o, no entanto, Eliziane Gama (PPS) garantiu sua vaga como senadora, desbancando dois conhecidos nomes da pol�tica do Estado, Sarney Filho (PV), ex-ministro do Meio Ambiente no governo de Michel Temer, e o ex-governador Edison Lob�o (MDB).
Dos 357 candidatos ao Senado, havia 63 mulheres. E entre os 200 que disputavam o cargo de governador, 30 eram mulheres.
Em S�o Paulo, a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB) conquistou a segunda vaga para o Senado, com 18,6% dos votos (com 98% ds urnas apuradas). O senador pelo PT Eduardo Suplicy n�o conseguiu se eleger, apesar de estar em primeiro lugar nas pesquisas. A outra vaga ficou com Major Olimpio, candidato apoiado por Jair Bolsonaro (PSL).
Entre as candidatas a presidente, Marina Silva (Rede) teve desempenho muito abaixo do projetado inicialmente pelas pesquisas e ficou com 1% dos votos. Marina chegou a ser a segunda colocada na disputa para a Presid�ncia. Outra mulher candidata ao cargo, Vera L�cia (PSTU) recebeu 0,05% dos votos v�lidos.
As outras duas senadoras entre as eleitas s�o Ju�za Selma Arruma (PSL), pelo Mato Grosso, e Zenaide Maia (PHS), pelo Rio Grande do Norte. S� Selma e Leila do V�lei tiveram a maior parte dos votos em seus Estados entre as mulheres eleitas.
Em 2018, as coliga��es de deputados estaduais, federais e distritais precisavam ter pelo menos 30% de mulheres. A expectativa era a de que aumentasse o n�mero de candidatas. Mas a porcentagem ficou na m�nima exigida e semelhante � das �ltimas elei��es. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.