No Rio, urnas barram filhos de Eduardo Cunha, Cabral, Picciani e Crivella

As urnas das elei��es 2018 barraram os filhos de antigos nomes da pol�tica do Rio, dois deles se encontram na pris�o da Opera��o Lava Jato. Neste domingo, 7, os eleitores disseram n�o a Danielle Cunha e a Marco Ant�nio Cabral, e tamb�m a Leonardo Picciani e Marcelo Crivella Filho. Todos disputavam uma cadeira na C�mara, mas ficaram no meio do caminho.

Danielle � filha do ex-presidente da C�mara, Eduardo Cunha (MDB/RJ), preso pela Opera��o Lava Jato desde outubro de 2016.

Marco Ant�nio � filho do ex-governador do Rio S�rgio Cabral (MDB), condenado a 183 anos de reclus�o e j� sob cust�dia desde novembro de 2016.

Leonardo Picciani, ex-ministro do Esporte, � filho de Jorge Picciani, tamb�m alvo da Lava Jato - Picciani, o pai, presidente afastado da Assembleia Legislativa fluminense, chegou a ser preso em 2017.

Marcelo Crivella Filho tamb�m n�o se deu bem. Filho do prefeito do Rio Marcelo Crivella (PRP), ele conquistou 35.677 votos, pouco para alcan�ar a meta, amargando a sexta coloca��o do PRB.

O filho de Cabral, condenado por improbidade administrativa na semana passada ao supostamente dar 23 "carteiradas" para visitar o pai em dias e hor�rios proibidos no Bangu 8, exibiu desempenho mais p�fio ainda nas urnas, com 19.659 votos, ou 100 mil a menos que no pleito de 2014.

Danielle Cunha, por sua vez, passou longe da C�mara - o Rio lhe deu 13.424 votos.

J� Leonardo Picciani, ex-ministro do Esporte que mirava a reelei��o, pegou 38.665 votos e tamb�m ficou fora.

Exce��o

Mas nem todos os herdeiros de antigos nomes da pol�tica foram alijados.

� o caso de duas filhas de Anthony Garotinho (PRP), ele pr�prio barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral da disputa pelo governo do Rio.

Clarissa Garotinho, do PROS, teve 35.131 votos e conseguiu uma cadeira na C�mara. Em 2014, ela foi a segunda mais votada do Estado com mais de 335 mil votos. A queda de 300 mil votos foi a maior entre todos os que concorreram nas duas elei��es no Rio, mas Clarissa conseguiu manter sua cadeira na C�mara.

E Wladimir Garotinho, seu irm�o, foi eleito pelo PRP com 39.398 votos.