Mesmo com o fim das elei��es parlamentares, os deputados e senadores n�o retomaram efetivamente as atividades no Congresso nesta semana. Durante o pleito eleitoral, estabeleceu-se um recesso branco para que eles pudessem fazer campanhas em seus redutos eleitorais.
A C�mara dos Deputados, por exemplo, n�o votou nenhum projeto ou proposta legislativa. Nesta quinta-feira, 11, havia uma sess�o n�o deliberativa agendada para esta tarde, mas que n�o chegou a acontecer. Por volta das 17h, apenas 11 deputados haviam registrado presen�a na Casa.
Na ter�a-feira, 9, o Congresso voltou a funcionar ap�s um intervalo de 35 dias. Na C�mara, no entanto, apenas discursos foram feitos. Quem foi � Bras�lia aproveitou o p�lpito livre para discursar em agradecimento por ter sido reeleito, para lamentar a derrota nas urnas ou para declarar apoio a um dos dois candidatos � Presid�ncia da Rep�blica. Na quarta, 10, o movimento foi ainda menor. O presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que foi reeleito pelo Rio de Janeiro com 74.232 votos, tamb�m n�o esteve na Casa na quarta.
Ontem, em uma sess�o esvaziada no Senado, o presidente Eun�cio Oliveira (MDB-CE) decidiu devolver � C�mara a Medida Provis�ria que trata da renegocia��o de d�vidas rurais, a MP do Funrural. O motivo s�o "incorre��es materiais" no texto enviado ao Senado. Como a medida s� perde validade no dia 5 de novembro, Eun�cio optou por devolver a MP para que sejam feitas as corre��es. Hoje, houve sess�o n�o deliberativa que teve in�cio �s 11h40 e terminou antes das 13h20.
Para alguns deputados, a tend�ncia � que o ritmo s� volte ao normal mesmo ap�s o segundo turno das elei��es, que acontecer� no fim de outubro. Sem vota��es no plen�rio, a Medida Provis�ria 836, de 2018, considerada importante para o setor petroqu�mico, por exemplo, perdeu a validade na quarta. A medida, segundo o governo, poderia gerar uma economia de R$ 170 milh�es neste ano para o setor.
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