A rede RFA administra, al�m das p�ginas de Facebook, sites com nomes parecidos com os da imprensa tradicional: Correio do Poder, Cr�tica Pol�tica, Folha Pol�tica, Gazeta Social e Pol�tica na Rede. Com isso, conseguem reverter o alto engajamento em cliques e lucrar com an�ncios de plataformas.
O conte�do publicado por essas p�ginas e sites varia entre a republica��o de reportagens, men��es positivas a Bolsonaro e correligion�rios e divulga��o de boatos.
No dia 7 de outubro, vota��o em primeiro turno, por exemplo, as p�ginas da RFA foram uma das respons�veis por dar voz ao boato de que as urnas eletr�nicas estavam sendo fraudadas. O site Folha Pol�tica divulgou que um delegado havia identificado fraudes em urnas no Paran�. Na verdade, tratava-se uma suposi��o n�o confirmada do candidato a deputado federal pelo PSL, o delegado Francischini, que j� usou dinheiro de sua cota parlamentar para a empresa vinculada � RFA, em 2017. "A Rede RFA provavelmente teve uma grande influ�ncia no voto das pessoas por conta de sua capilaridade e alcance a milh�es de pessoas em tempo real", disse o coordenador da Avaaz, Diego Casaes.
A RFA cresceu associada � imagem de militantes pr�-impeachment como os rec�m-eleitos deputados federais Alexandre Frota e o l�der do Movimento Brasil Livre Kim Kataguiri, al�m da deputada estadual eleita Jana�na Paschoal e o l�der do Revoltados Online, Marcello Reis. No caso de Frota, a rede � dona de sua p�gina oficial - o pr�prio ator tem somente poderes de editar conte�do.
Um dos grandes parceiros e impulsionadores do movimento foi o Revoltados Online. "A gente defendia as mesmas causas", contou Reis. "Ele queria que houvesse um rosto para o MCC."
Ernani j� era conhecido por trabalhar com um canal no Youtube que tinha Kim Kataguiri como um de suas figuras - o Ficha Social. O deputado rec�m eleito disse que s� ficou seis meses no projeto, em 2014. "N�o foi para a frente na �poca". As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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