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Estado de Minas POL�TICA

Temer critica propostas de revogar reformas e brinca com 'movimento' #FicaTemer


postado em 16/10/2018 17:51

O presidente Michel Temer (MDB) voltou a criticar propostas dos candidatos � Presid�ncia do Brasil que pretendem revogar a��es de seu governo, o qual definiu como "reformista". Em Curitiba na manh� desta ter�a-feira, 16, onde foi homenageado na Associa��o Comercial do Paran�, o emedebista reafirmou que seguir� com o plano de fazer caminhar a reforma da Previd�ncia, caso haja concord�ncia do futuro presidente.

"Depois da elei��o, irei conversar com o presidente eleito. (...) Se ele estiver disposto a defender isso (a reforma da Previd�ncia), vamos ao Congresso conversar, porque a reforma est� formatada, est� pronta para ser votada. (Podemos) levar adiante a reforma tribut�ria. Quem sabe conseguimos faz�-la ainda neste ano. Imagine se consegu�ssemos fazer a simplifica��o tribut�ria e se pud�ssemos fazer a reforma previdenci�ria? O meu governo � um governo reformista. Se consegu�ssemos, seria extraordin�rio", discursou aos presentes.

O presidente foi tietado por uma plateia de cerca de cem pessoas, principalmente empres�rios e pol�ticos, entre eles a governadora do Paran�, Cida Borghetti (PP), e o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN). Ele recebeu o t�tulo Cidadania da Associa��o Comercial do Paran� (ACP) e, posteriormente, falou de a��es de seu governo por cerca de uma hora. Segundo a institui��o, a honraria � concedida a "personalidades que se destacam na esfera p�blica ou empresarial pelo respeito � �tica e � transpar�ncia".

Abordando as dificuldades que teve para fazer andar algumas reformas, como a trabalhista, Temer chegou a brincar com os presentes sobre o "movimento" #FicaTemer, que se espalhou no �ltimo m�s pelas redes sociais, com a polariza��o da disputa presidencial. "Voc� vai num lugar qualquer, tem quatro, cinco, seis, dez, 40 que gritam fora Temer, mas eu ou�o aquilo e penso: 'Que coisa boa, porque tem gente se manifestando'. Se bem que agora tem o fica Temer, que est� correndo pela rede, n�o �?", disse o presidente, arrancando risos da plateia.

O presidente defendeu as principais reformas que concretizou � frente do governo, afirmando que a maioria delas transcorreu "sem traumas". Temer disse que, na pr�xima gest�o, "n�o pode acontecer muita coisa". "Para mudar tudo que fizemos, primeiro, vai depender de emenda constitucional, que eu consegui aprovar no Congresso, e n�s sabemos como � dif�cil aprovar uma emenda constitucional no Congresso. Segundo ponto: vai ter que desvalorizar valores que hoje j� est�o bem acolhidos pela sociedade brasileira", afirmou.

Temer voltou a criticar propostas de uma nova Constituinte ou de se derrubar as reformas implantadas nos �ltimos anos, principalmente a que estabelece o teto de gastos p�blicos. "Vejo com certa falta de responsabilidade institucional quando falam em eliminar o teto de gastos. Eliminar para qu�? Para poder gastar � vontade? Para praticar atos populistas que levam o Pa�s como eu peguei, com um PIB negativo?", questionou. O candidato � Presid�ncia pelo do PT, Fernando Haddad, tem repetido que ir� revogar a medida.

O emedebista disse que tem pregado um clima de otimismo e pacifica��o no Pa�s. "Nada de brasileiro contra brasileiro, mas brasileiro com brasileiro, este sempre foi o nosso esp�rito (...) Sem democracia, n�o h� caminho poss�vel para as liberdades individuais e para o desenvolvimento do Pa�s", declarou. Temer tamb�m afirmou que a �poca de disputa eleitoral pode ser um bom momento para ajudar a "melhorar a cultura pol�tica" no Brasil.

"� interessante que h� dois instantes nas campanhas eleitorais. Tem o momento pol�tico eleitoral, que � esse em que estamos vivendo, em que h� teses controvertidas, contesta��es, h� debates, que devem ser sempre de natureza argumentativa, nunca de natureza f�sica, como muitas vezes acontece. Depois, voc� passa para outro momento, que � o momento pol�tico-administrativo, em que todos os brasileiros devem voltar-se para o bem comum do Pa�s", disse, afirmando que situa��o e oposi��o devem ajudar a governar o Brasil.


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