Ap�s a Pol�cia Federal indiciar o presidente Michel Temer e outros 10 investigados no inqu�rito dos Portos, que apura se houve favorecimento a empresas do setor portu�rio na edi��o de um decreto de 2017, o advogado Brian Alves, respons�vel pela defesa do presidente Temer, afirmou que n�o se manifestaria porque n�o teve acesso ao relat�rio da PF.
Ao todo, 11 pessoas foram indiciadas pela PF, que entregou nesta ter�a-feira, 16, a conclus�o das investiga��es ao gabinete do ministro Lu�s Roberto Barroso, relator do caso. Al�m de Temer, sua filha Maristela de Toledo, o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (MDB-PR), o coronel reformado da Pol�cia Militar Jo�o Baptista Lima Filho (amigo do presidente conhecido como coronel Lima) e arquiteta Maria Rita Fratezi (mulher do coronel), al�m de executivos da Rodrimar e do grupo Libra tamb�m foram indiciados.
O advogado C�zar Bittencourt, que defende Rodrigo Rocha Loures, afirmou que n�o teve acesso ao relat�rio policial e, portanto, "n�o h� como se manifestar globalmente". "No entanto, nesse inqu�rito, Rocha Loures n�o estava sendo investigado pelos crimes organizado e lavagem de dinheiro. Mas, certamente, n�o h� elementos para a PGR oferecer den�ncia contra Rocha Loures", afirmou o advogado.
Por meio de nota, os advogados Maur�cio Leite e Cristiano Benzota, respons�veis pela defesa do coronel Lima, disseram estar "perplexos" com o pedido de pris�o feito pela PF. Segundos os advogados, o coronel est� "afastado de suas atividades profissionais e, permanentemente, em sua resid�ncia cuidando da sa�de." "Sempre foram apresentadas todas as informa��es solicitadas pelas autoridades, por interm�dio de sua defesa, o que torna o pedido de pris�o desprovido de fundamento legal", afirmam os defensores.
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