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Estado de Minas POL�TICA

Primeiro pol�tico condenado da Lava Jato, ex-deputado Andr� Vargas � solto


postado em 20/10/2018 00:13

O ex-deputado Andr� Vargas, condenado pela Opera��o Lava Jato, deixou a pris�o nesta sexta-feira, 19. Cumprindo pena desde abril de 2015, por lavagem de dinheiro e corrup��o passiva, a ju�za Luciani de Lourdes Tesseroli Maronezi, da 2� Vara de Execu��es Penais de Curitiba, considerou que ele j� tem direito a progress�o de regime e consequente liberdade condicional.

Vargas foi preso na 11� fase da Lava Jato, acusado de receber propina de contratos de publicidade da Caixa Econ�mica e do Minist�rio da Sa�de, e cumpria pena no Complexo-M�dico Penal de Pinhais, regi�o metropolitana de Curitiba. A advogada do pol�tico, Nicole Trauczynski, informou que ele deixou a pris�o no final da tarde e seguiu para Londrina, sua cidade de origem, no norte do Estado.

A ju�za apontou que o ex-deputado, primeiro pol�tico sentenciado da Lava Jato, j� havia cumprido 37% da pena, enquanto que, para r�us prim�rios, � exigido o cumprimento de 1/3 da pena para a concess�o de liberdade. Luciani argumentou ainda que Vargas apresentou "comportamento satisfat�rio" na pris�o, sem registro de faltas graves, e verificou que o pol�tico possui uma proposta de trabalho l�cito fora da cadeia.

Na decis�o, consta ainda que o ex-deputado efetivou o pagamento de duas parcelas de cerca de R$ 15,3 mil cada uma, do valor total de R$ R$ 1.103.950,12, imposto a ele a t�tulo de indeniza��o dos danos decorrentes dos crimes. Ela ressaltou, por�m, que se houver atraso no pagamento das demais 70 parcelas, o benef�cio de liberdade de Vargas pode ser revogado.

A magistrada imp�e ainda que o Vargas tenha que se apresentar a cada dois meses no Ju�zo da Comarca em que ir� residir e que n�o se ausente da cidade por mais de 15 dias sem pr�via autoriza��o judicial. Ele tamb�m deve recolher-se em casa a partir das 23h, arrumar um trabalho formal ou frequentar curso de ensino formal ou profissionalizante.

Em nota, a defesa de Andr� Vargas considerou que a decis�o pela soltura foi "acertada" e que o ex-deputado cumpriu "todos os requisitos legais" e apresentou "in�meras demandas judiciais opostas em face das lacunas do sistema de execu��o penal". "Foi uma decis�o justa e uma vit�ria", declararam Nicole Trauczynski, Juliano Breda e Elisa Blasi, advogados de Vargas.

Andr� Vargas ocupou cargos importantes dentro do PT e chegou a ser vice-presidente da C�mara dos Deputados. Ele se desfiliou da sigla e acabou tendo o mandato cassado ap�s den�ncia de envolvimento dele com o doleiro Alberto Youssef, um dos primeiros delatores da Opera��o Lava Jato. Vargas foi condenado em outros dois processos da Lava Jato, ambos por lavagem de dinheiro, em 2017 e 2018, mas ainda est� recorrendo das decis�es.


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