Consultor de marketing digital da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB), Marcelo Vitorino disse que s� nessa elei��o recebeu mais de 20 propostas de empresas que oferecem impulsionamento ilegal de mensagens pelo WhatsApp. Ele afirmou que a pr�tica, que existiria desde 2014, influenciou o resultado do primeiro turno e tanto o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quanto o Congresso foram alertados, mas n�o agiram.
Voc� j� recebeu ofertas de servi�os de disparos em massa para cadastros de terceiros?
Em toda campanha v�rias empresas oferecem. N�o � de agora. At� achei estranho terem dado tanta relev�ncia porque n�o � uma coisa nova. Acredito que tenha come�ado em 2014. J� vi gente cobrar de R$0,12 a R$0,18 por disparo.
O TSE e os �rg�os de controle foram alertados?
Em dezembro de 2017 fui ao TSE. Fui muito claro ao dizer que, se n�o tomassem cuidado, a elei��o iria virar um banz�. Inclusive expliquei como o TSE poderia evitar a guerra de fake news. Acho que ignoraram a dimens�o do problema. Depois voltei a falar na sess�o especial de combate �s fake news do Congresso e alertei outra vez sobre empresas que estavam oferecendo base de terceiros. Naquela �poca, o pessoal achava que eu era doido.
Acha que isso influenciou o resultado do primeiro turno?
N�o tenho d�vida disso. Os candidatos que fazem uso desse tipo de ferramenta levam vantagem sobre os demais. � impressionante. Na campanha do Alckmin, somando todas as nossas bases, tinha 580 mil nomes. Estas empresas oferecem bases enormes, milh�es. Ent�o, eu desminto um boato para 500 mil contatos, enquanto o advers�rio est� falando para 10 milh�es. � manipula��o da democracia. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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