Ap�s v�deo, Eduardo Bolsonaro diz que 'nunca' defendeu o fechamento do STF

Depois da repercuss�o de um v�deo no qual aparece dizendo que basta "um soldado e um cabo" para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidenci�vel Jair Bolsonaro (PSL), recuou, afirmando que nunca defendeu tal posi��o. "Se fui infeliz e atingi algu�m, tranquilamente pe�o desculpas e digo que n�o era a minha inten��o", afirma em seu perfil das redes sociais. O deputado tamb�m repetiu seu pai, que mais cedo afirmou a jornalistas que "se algu�m falou em fechar o STF precisa consultar um psiquiatra". "De fato essa pessoa precisa de um psiquiatra", disse o parlamentar.

Eduardo Bolsonaro justificou ainda que o v�deo foi gravado h� quase quatro meses e atribuiu sua publica��o agora � proximidade das elei��es. "Eu respondi a uma hip�tese esdr�xula, onde Jair Bolsonaro teria sua candidatura impugnada pelo STF sem qualquer fundamento. De fato, se algo desse tipo ocorresse, o que eu acho que jamais aconteceria, demonstraria uma situa��o fora da normalidade democr�tica. Na sequ�ncia, citei uma brincadeira que ouvi de algu�m na rua", explicou. O parlamentar diz que o v�deo n�o � motivo para alarde, e que ele mesmo o publicou em suas redes sociais. Disse que est� com a "consci�ncia tranquila" e que o momento � de "acalmar os �nimos".

Jair Bolsonaro enquadra o filho

"Isso n�o existe, falar em fechar o STF. Se algu�m falou em fechar o STF precisa consultar um psiquiatra", afirmou o candidato do PSL � presid�ncia, em coletiva na casa do empres�rio Paulo Marinho, onde grava v�deos para seu programa eleitoral. "Desconhe�o esse v�deo. Duvido. Algu�m tirou de contexto."

Presidente do TSE, ministra Rosa Weber reage

"Eu tive conhecimento, me foi trazido o v�deo pela assessoria, e tamb�m me foi trazido a conhecimento que o v�deo j� foi desautorizado pelo candidato (Jair Bolsonaro). De qualquer forma, o que eu tenho a dizer, mesmo n�o sendo presidente do Supremo Tribunal Federal, � que no Brasil as institui��es est�o funcionando normalmente e que juiz algum no Brasil, que honra seu of�cio, se deixa abalar por qualquer manifesta��o que eventualmente possa ser compreendida como de todo inadequada", disse a ministra.