
Jorge ponderou que nas elei��es de 2010 e 2014 o segundo turno foi entre dois partidos de orienta��o socialista. "Um socialista mais radical e outro socialdemocrata bem moderado. Escolhi votar no segundo pois avaliei virtudes e defeitos de ambos e ele me pareceu menos distante do que eu pensava na �poca".
Em 2018, entretanto, o quadro teria mudado e as propostas de centro-direita, centro e centro-esquerda "foram esmagadas pelas ondas de polariza��o extremadas de direita e de esquerda. Tanto o PSL quanto o PT s�o comandados por n�cleos pol�ticos radicais e com tend�ncias autorit�rias", ponderou.
O vice de Marina n�o poupou cr�ticas aos dois lados da disputa e disse que o PSL � um "um verdadeiro almanaque de ideias reacion�rias", enquanto o n�cleo dirigente do PT "� uma indigesta salada de ideias marxistas-leninistas que foram motivo de sofrimentos brutais para pa�ses nos s�culo XX e XXI".
"N�o. Eu n�o sou obrigado a escolher um deles. N�o acredito nas suas propostas, promessas e malabarismos de �ltima hora. Prefiro optar por minha consci�ncia que tem procurado se orientar pelo valor b�sico da democracia", defendeu Eduardo Jorge.