A surpresa das not�cias falsas nas redes sociais que aconteceram em 4 de outubro n�o se repetir� no segundo turno das elei��es, neste domingo. A garantia foi dada nessa quinta-feira (25) pelo superintendente da Pol�cia Federal em Minas Gerais, Rodrigo de Melo Teixeira, que em coletiva com representantes da Justi�a Eleitoral e das for�as de seguran�a do estado assegurou que “o elemento surpresa acontecido no primeiro turno j� est� superado”. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), Pedro Bernardes de Oliveira, e o vice-presidente e corregedor do TRE-MG, Rog�rio Medeiros, anunciaram, com Rodrigo Teixeira, duas a��es para o enfrentamento das fake news no dia da vota��o. Uma delas � a conex�o de todos os TREs ao TSE para o encaminhamento de forma r�pida das den�ncias para que sejam levadas ao conhecimento da pol�cia para rastreamento da origem e puni��o dos autores. A PF disp�e de um “quartel-general” em Bras�lia para recebimento de todas as den�ncias.
O desembargador Rog�rio Medeiros, corregedor do TRE, reconhece que as autoridades foram pegas de surpresa com a alta temperatura entre os candidatos e a divis�o da sociedade brasileira. E classificou de “novidade” a propaga��o das not�cias falsas nas redes sociais que “influenciaram negativamente o clima do primeiro turno”, numa tentativa de provocar desconfian�a sobre a inviolabilidade da urna eletr�nica. Ele informou que o boletim de vota��o � impresso logo ap�s o encerramento da vota��o e uma via fixada na parede onde est� a urna. “Qualquer pessoa pode filmar, fotografar e depois conferir o resultado oficial daquela urna”.
Sobre as not�cias falsas que j� circulam nas redes de que as urnas foram programadas para o hor�rio de ver�o, adiado para 4 de novembro, e quem votar ap�s as 16h n�o ter� o voto computado, Pedro Bernardes, presidente do TRE-MG disse que as urnas recebem carga para serem ajustadas dentro do hor�rio vigente. O eleitor que chegar pouco antes das 17 horas e encontrar fila, receber� uma senha e a vota��o s� ser� encerrada ap�s o voto do �ltimo eleitor portador da senha, mesmo ultrapassando o hor�rio previsto de encerramento.
Rog�rio Medeiros reafirmou a disposi��o de coibir de forma contundente qualquer a��o que possa tumultuar o processo de vota��o. Ele recomendou aos ju�zes eleitorais e �s pol�cias civil, militar e federal para que excessos sejam duramente reprimidos. “A eventual reclama��o do eleitor ser� feita na se��o eleitoral, ao presidente que far� o registro em ata que poder� ser fotografada para cobran�a de resposta futura. Depois do protesto perante o mes�rio o eleitor tamb�m poder� acionar o dispositivo pardal no site da Justi�a eleitoral para refor�ar a reclama��o. Se o presidente da mesa tiver d�vida ou o eleitor n�o estiver satisfeito poder� recorrer unicamente ao juiz eleitoral evitando, a interven��o indevida de terceiros que possa provocar qualquer tumulto. Caso haja insist�ncia ser� conduzido pelas for�as de seguran�a que ser�o acionadas unicamente pelo presidente da mesa”.
Em Minas Gerais ser�o 304 ju�zes eleitorais acompanhados de promotores de Justi�a eleitoral acompanhando 200 mil mes�rios. A Pol�cia Civil manter� 300 unidades funcionando em todo o estado inclusive a Delegacia de Crimes Cibern�ticos no combate �s fraudes eletr�nicas.