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Estado de Minas POL�TICA

Candidatos � Presid�ncia encerram propaganda na TV com ataques


postado em 27/10/2018 07:26

Nos �ltimos programas eleitorais dos presidenci�veis antes da vota��o em segundo turno, veiculados na noite desta sexta-feira, 26, candidatos atacaram advers�rios, mas encerraram com discurso de concilia��o. Jair Bolsonaro (PSL) insistiu no antipetismo, mas prometeu, se eleito, fazer um "governo para todos", enquanto Fernando Haddad (PT) voltou a vincular o rival � tortura e viol�ncia, e tentou dialogar com o eleitor "angustiado com o futuro do Pa�s". O petista disse ainda que seria o presidente "que constr�i pontes".

O hor�rio eleitoral do candidato do PSL incluiu um trecho da senadora tucana eleita Mara Gabrilli (SP), que citou o prefeito assassinado de Santo Andr�, Celso Daniel. Bolsonaro tenta vincular a morte do pol�tico ao partido do advers�rio. Mais adiante, citou os esc�ndalos de corrup��o da Petrobr�s e o mensal�o como sendo "uma praga que tira comida da mesa dos brasileiros, deixa pessoas na fila da sa�de e tira crian�as da escola".

A propaganda trouxe ainda trechos de v�deos dos delatores M�nica Moura - que acusa a campanha de Haddad para a Prefeitura de S�o Paulo, em 2012, de ter recebido caixa 2 - e do ex-ministro Ant�nio Palocci, que cita um suposto "pacto de sangue" do PT com a construtora Odebrecht.

Mensagens b�blicas apareceram em mais de um momento no v�deo de Bolsonaro. O presidenci�vel citou, em determinado momento, o trecho da B�blia Jo�o 8:23, em que se l�: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertar�". Na propaganda veiculada � tarde, o candidato ainda usou a religi�o para atacar a campanha do PT. O v�deo disse que seus advers�rios "desrespeitam a f� do povo brasileiro".

O programa exibido na noite se sexta n�o citou mais o "kit gay", como o v�deo veiculado mais cedo. A Justi�a Eleitoral j� havia proibido a campanha do candidato do PSL de usar a express�o.

O programa do presidenci�vel disse ainda que "agora � o Brasil contra o PT" e apresenta Bolsonaro como um presidente que traria uni�o ao Pa�s. Na mensagem final, o candidato disse que far� "um governo para todos".

A pesquisa do Datafolha divulgada na quinta-feira, 25, mostra uma queda de seis pontos na diferen�a entre os candidatos. Bolsonaro continua na lideran�a, agora com 56% dos votos v�lidos. Haddad tem 44%.

Haddad

Fernando Haddad chegou a citar em seu hor�rio eleitoral a pesquisa do Ibope, da �ltima quarta-feira, que mostra o petista � frente de Bolsonaro na capital paulista, com 51% dos votos, ante 49% do candidato do PSL. A investida da campanha no "vira voto" tamb�m apareceu no final do programa do PT, em que Haddad passa mensagem de esperan�a.

"Quero conversar com voc� que est� angustiado com o futuro do Pa�s", disse Haddad, se dirigindo diretamente ao eleitor. "Serei o presidente do di�logo que constr�i pontes e garante a paz", afirmou.

O candidato do PT tamb�m citou Deus em sua �ltima mensagem aos eleitores. "Quero agradecer, em primeiro lugar, a Deus, que nos deu for�a nessa caminhada. Agrade�o � minha fam�lia e agrade�o a voc� que acreditou na nossa mensagem de esperan�a."

A primeira parte do programa do PT, contudo, foi dedicada a atacar o advers�rio. O v�deo tentou vincular Bolsonaro � tortura, por ter defendido o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, e trouxe depoimentos de suas v�timas. "Bolsonaro � �dio e viol�ncia", disse a narradora no in�cio do programa eleitoral.

A propaganda do PT insistiu que Bolsonaro "n�o � o candidato do povo, � o dos milion�rios". Foram mostradas ainda declara��es do presidenci�vel do PSL no plen�rio da C�mara, em que faz cr�ticas a pobres. "Bolsonaro n�o respeita os pobres", afirmou a narradora. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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