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Estado de Minas POL�TICA

SP: Fran�a e Doria empatam em 50%


postado em 28/10/2018 08:47

Na disputa ao governo de S�o Paulo mais acirrada em 20 anos, os candidatos M�rcio Fran�a (PSB) e Jo�o Doria (PSDB) chegam numericamente empatados no dia da elei��o. A �ltima pesquisa Ibope/Estado/TV Globo antes do pleito mostra que, pela primeira vez desde o in�cio do segundo turno, tanto o atual governador quanto o ex-prefeito da capital est�o com 50% dos votos v�lidos.

Nos votos totais, quando os brancos e nulos s�o considerados, Fran�a soma 43%, ante 42% do tucano. Os n�meros representam aumento de quatro pontos do candidato do PSB em rela��o � pesquisa anterior, na �ltima ter�a-feira. J� Doria oscilou um ponto para baixo, dentro da margem de erro, que � de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. Brancos e nulos somam 10% e n�o sabem ou n�o responderam, 5%.

O Ibope tamb�m mediu a rejei��o aos dois candidatos. Doria � rejeitado por 36% dos entrevistados, enquanto 25% disseram que n�o votariam em Fran�a "de jeito nenhum". Os n�meros representam oscila��o de dois pontos para cima no caso do tucano e para baixo do lado do governador.

A pesquisa revela diferen�a significativa entre capital e interior. Ap�s renunciar � Prefeitura com apenas 15 meses de mandato para concorrer ao Pal�cio dos Bandeirantes, Doria perde para Fran�a na cidade de S�o Paulo por 63% a 37% - a vantagem do candidato do PSB subiu quatro pontos em rela��o ao levantamento anterior. Na capital, a rejei��o a Doria � de 52%, ante 22% de Fran�a. Na Regi�o Metropolitana, Fran�a tamb�m ganha: 56% a 44%. J� no interior do Estado, Doria vence com 58% dos votos v�lidos, ante 42% do advers�rio.

O Ibope entrevistou 2.002 pessoas nos dias 26 e 27 de outubro de 2018. A margem de erro estimada � de dois pontos para mais ou para menos. O n�vel de confian�a � de 95%, o que quer dizer que h� uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerada a margem de erro.

Disputa

Desde 1998, quando o ent�o governador Mario Covas (morto em 2001) conseguiu se reeleger ap�s travar uma batalha hist�rica contra Paulo Maluf, a elei��o estadual em S�o Paulo n�o era t�o acirrada. Naquele ano, a vit�ria foi de virada e apoiada no antimalufismo. Agora, 20 anos depois, os candidatos chegam emparelhados no dia da vota��o com discursos que remetem, mais uma vez, ao sentimento do "contra".

Doria se apoiou na for�a do antipetismo e na popularidade do presidenci�vel Jair Bolsonaro (PSL). J� Fran�a explorou a crescente rejei��o ao PSDB, que governou o Estado desde Covas (1995), e do pr�prio ex-prefeito tucano, que descumpriu a promessa de ficar os quatro anos de mandato na capital.

A disputa aberta entre os advers�rios �s v�speras da defini��o provocou nas �ltimas tr�s semanas mais um ponto em comum com a elei��o de 1998: os ataques m�tuos e a transforma��o dos debates em ringues. Apenas um dos quatro encontros realizados ao longo do segundo turno n�o foi pautado por ironias e acusa��es entre os candidatos, no velho estilo praticado por Covas e Maluf.

O mesmo p�de ser observado nos comerciais e programas eleitorais veiculados no r�dio e na TV pelas campanhas. Disputando voto a voto o comando do Estado, os dois candidatos abdicaram de priorizar a exposi��o de propostas para apontar ao eleitor o que consideram falhas de seu oponente. O tucano chegou a lan�ar um site onde promete listar a "verdade sobre M�rcio Fran�a".

A bandeira branca foi estendida uma s� vez, no debate promovida pelo SBT horas ap�s um v�deo �ntimo atribu�do a Doria come�ar a circular nas redes sociais. "Esse foi, sem d�vida, o �pice de uma campanha pautada pelo baixo n�vel, pelo �dio, medo e rejei��o. O que se viu na disputa nacional tamb�m se replicou aqui. Menos medo e rejei��o, mas muito �dio dos dois lados. Uma escolha lament�vel, que priorizou agress�es e deixou de lado o aspecto program�tico", diz o cientista pol�tico Rodrigo Prando, professor da Universidade Mackenzie.

Foi tamb�m em uma s� oportunidade - no debate da TV Globo - que Doria e Fran�a resolveram defender o legado das gest�es Geraldo Alckmin, tentando faturar a partir de programas populares, como o Bom Prato e o Poupatempo. Todo o resto do tempo, os advers�rios pregaram mudan�a, mesmo ambos representando a continuidade dos governos e a��es do PSDB.

Nesse aspecto, Doria foi mais longe. Abandonou o padrinho pol�tico para colar sua imagem na de Bolsonaro e pregar, como estrat�gia �nica neste segundo turno, o voto Bolsodoria. Fran�a, classificado pelo tucano como "esquerdista" por ser filiado ao PSB, sofreu para manter-se neutro e fugir do r�tulo de petista, por ter apoiado o PT no passado.

V�spera

Ontem, Doria concentrou seu �ltimo dia de campanha na capital, onde apresenta o pior desempenho nas pesquisas. O ex-prefeito fez caminhada no Cap�o Redondo, na zona sul, e no Tatuap�, na zona leste, onde criticou o advers�rio, a quem havia tentado vincular a responsabilidade pela divulga��o do v�deo com cenas de sexo. "Foram quase 30 dias de massacre", disse.

Enquanto isso, Fran�a cancelou a agenda de campanha para se recuperar de uma pneumonia. Ele visitou a m�e em S�o Vicente, cidade do litoral sul onde forjou sua carreira pol�tica. � noite, ele divulgou um v�deo nas redes sociais comemorando sua subida na pesquisa. "Tenho muita esperan�a de que amanh� (hoje, 28) S�o Paulo vai votar com a verdade."

PT com 55% no RN

Apesar do apoio ao presidenci�vel Jair Bolsonaro (PSL), o candidato Carlos Eduardo (PDT) aparece atr�s de F�tima Bezerra (PT) na pesquisa Ibope para o governo do Rio Grande do Norte divulgada na sexta-feira (26). Segundo levantamento, F�tima tem 55% dos votos v�lidos, ante 45% de Carlos Eduardo. O Estado foi um dos tr�s palanques em que pedetistas contrariaram a posi��o da executiva do partido e declararam voto em Bolsonaro. Os outros Estados s�o Amazonas e Mato Grosso do Sul.

Barbalho lidera no PA

Filho do senador Jader Barbalho (MDB-PA) e ex-ministro da Integra��o Nacional do governo Michel Temer, Helder Barbalho (MDB) � o favorito para vencer a corrida ao governo do Par�. De acordo com pesquisa Ibope divulgada no s�bado (27), Helder tem 57% dos votos v�lidos (exclu�dos votos em branco, nulos e indecisos), ante 43%do candidato do DEM, M�rcio Miranda. Na campanha, o candidato emedebista montou uma coliga��o com 17 partidos, incluindo o PSL do presidenci�vel Jair Bolsonaro.

Empate t�cnico no MS

Os candidatos Reinaldo Azambuja (PSDB) e Juiz Odilon (PDT) est�o tecnicamente empatados segundo pesquisa Ibope para o governo de Mato Grosso do Sul divulgada na sexta-feira (26). Azambuja, que tenta a reelei��o, lidera a disputa com 51% dos votos v�lidos e Odilon aparece com 49%. Os dois candidatos declararam apoio ao presidenci�vel Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno. Embora tenha apoiado Azambuja no primeiro turno, o PSL decidiu permanecer neutro na segunda fase da elei��o. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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