'Temos de separar Previd�ncia da assist�ncia social', diz Lorenzoni

A futura reforma da Previd�ncia ir� separar as despesas com benef�cios previdenci�rios e com assist�ncia social. Al�m disso, ter� de durar um prazo longo e, portanto, maior do que a PEC da Previd�ncia que tramita no Congresso. A previs�o � do deputado federal e futuro ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Ele deu entrevistas �s r�dios CBN e Eldorado na manh� desta segunda-feira, 29. "Temos de separar Previd�ncia da Assist�ncia Social, isso � unanimidade", afirmou.

Lorenzoni relatou que n�o houve nenhuma tratativa para usar proposta da reforma da Previd�ncia do governo Temer. A possibilidade � defendida pela equipe econ�mica do governo do emedebista, como o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e o secret�rio do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida.

O deputado federal criticou a baixa durabilidade da reforma que tramita na C�mara dos Deputados. "N�o se pode olhar caixa de curto prazo, como na proposta de Temer", disse o futuro chefe da Casa Civil, afirmando que fala apenas em seu nome. "Defendo reforma Previd�ncia que se fa�a de uma �nica vez. O atual governo prop�s apenas um remendo, mas a reforma tem de ser de longo prazo", disse.

Sobre o PIB brasileiro, Onyx afirmou que o "crescimento econ�mico voltar� num ciclo diferente dos �ltimos 20 anos". "Vamos mudar a rela��o que t�nhamos com ditadores e de express�es comunistas", disse.

O futuro ministro afirmou que o governo Bolsonaro vai buscar se relacionar mais com Chile, EUA, Canad�, Coreia do Sul, entre outras na��es "que conseguiram dar prosperidade para o seu povo". Ele tamb�m relatou que os caminhoneiros ter�o aten��o, respeito e valoriza��o no futuro governo, referindo-se � greve que parou o Pa�s no fim do primeiro semestre e prejudicou a produ��o e o consumo.

Onyx Lorenzoni confirmou que o candidato do PT � Presid�ncia da Rep�blica, o ex-prefeito de S�o Paulo Fernando Haddad, n�o ligou para parabenizar Bolsonaro pela elei��o. Ele tamb�m afirmou que, em seu discurso, o presidente eleito referiu-se a todos eleitores do petista e, inclusive, ao advers�rio, ao falar sobre a diversidade do Brasil e de que vai guiar o governo para o bem de todos cidad�os.

Bolsonaro fez o discurso da vit�ria e n�o citou o nome do advers�rio. A declara��o do presidente eleito foi antes do pronunciamento de Haddad, que tamb�m n�o citou o advers�rio.

"N�o tenho d�vidas, que em seu discurso, Bolsonaro fez convite para todos", afirmou o deputado federal. O parlamentar ga�cho disse que, olhando da janela do hotel onde est� hospedado na Barra da Tijuca, observa que o Pa�s "amanheceu verde e amarelo".

Ao responder � pergunta sobre a decis�o de Haddad de n�o parabenizar Bolsonaro em seu pronunciamento, Onyx afirmou: "o que a gente encontra do lado dos derrotados � �dio, raiva".