O presidente da C�mara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), evitou dar prazos e comentar se � poss�vel ou n�o aprovar a Reforma da Previd�ncia na Casa ainda neste ano. O democrata que deve concorrer � presid�ncia da C�mara novamente no pr�ximo ano disse n�o querer gerar nenhum tipo de "expectativa equivocada", em torno do assunto devido � sua import�ncia. "Compreendemos que a reforma da Previd�ncia j� deveria ter sido feita", afirmou. Ele lembrou do d�ficit das contas p�blicas gerado pelo setor. "Sempre gerando cada vez mais um estrangulamento do Or�amento p�blico", disse.
Maia evitou dar prazos para a aprova��o do projeto. "Falar quando a Previd�ncia ser� votada seria uma precipita��o", afirmou. Disse ainda que precisaria sentir o "clima da Casa" para saber como a C�mara deveria se portar sobre a aprova��o do projeto. "N�o posso ficar criando expectativas, eu n�o controlo todas as informa��es, ent�o, eu n�o vou me antecipar".
O deputado afirmou ainda que, para passar, o projeto precisa de articula��o do governo. "As reformas importantes, mas pol�micas, elas sempre precisam da lideran�a do governo articulado com o Parlamento. Por isso que o parlamento � independente mas trabalha de forma harm�nica", disse. "Quem tem as condi��es para come�ar essa articula��o, acredito eu, n�o sei se para os pr�ximos dois meses ou para o pr�ximo ano, � o presidente eleito (Jair Bolsonaro)", afirmou.
Questionado se chegou a conversar com Bolsonaro sobre essa pauta, Maia disse que n�o. "Eu tenho uma conversa de muitos anos e positiva com o futuro poss�vel ministro da Economia, Paulo Guedes, o qual eu confio, admiro e respeito. E como deputado, como cidad�o, estou � disposi��o para ajudar", afirmou.
Ele disse que abrir um prazo para vota��o agora seria cometer o mesmo erro que foi cometido no ano passado quando n�o havia base para aprovar o projeto. "N�o � uma articula��o simples, devemos ter paci�ncia", disse. Maia acredita que a reforma deve ser ampliada e abranger temas dentro da Previd�ncia que foram deixados de lado ao longo das discuss�es. "Hoje o que est� colocado � apenas uma discuss�o do estoque de regra de transi��o e de regra de idade m�nima. No futuro, vai ter de centrar em outras discuss�es", afirmou.
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