Terceiro colocado no primeiro turno, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) voltou a atacar o PT na noite desta quarta-feira, 31. Para Ciro, a estrat�gia de manter a candidatura do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), mesmo com ele preso desde abril em Curitiba, � a respons�vel pela elei��o de Jair Bolsonaro (PSL) � Presid�ncia.
"O PT passou de qualquer limite, n�o pense que � prazeroso dizer isso, para mim, n�o", afirmou o pedetista em entrevista � R�dio CBN.
Ciro voltou a usar o tom da campanha e disse ter avisado aos petistas do perigo da elei��o do capit�o da reserva. "Eles (os petistas) entregaram o Brasil ao Bolsonaro. Eu sempre soube que aquilo que o Lula estava encaminhando (a candidatura) era uma fraude", afirmou.
O pedetista disse tamb�m que nunca mais quer fazer campanha com o PT e afirmou que o Pa�s precisa de novos caminhos pol�ticos. "O Brasil precisa desesperadamente construir um caminho diferente desta polariza��o que estamos vivendo", afirmou.
Moro
Ciro ironizou o convite ao juiz federal S�rgio Moro, da Opera��o Lava Jato, para assumir o Minist�rio da Justi�a. "S�rgio Moro n�o � um juiz, � um pol�tico. Ele tem de assumir logo essa posi��o e dar a sua contribui��o para o Brasil", afirmou ele.
De acordo com a coluna Direto da Fonte, da jornalista Sonia Racy, Moro vai aceitar o Minist�rio da Justi�a ampliado. Ele vai tratar do convite em reuni�o com o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), na manh� desta quinta-feira, 1�.
Na entrevista, o pedetista discorreu tamb�m do papel que vai exercer na oposi��o a Bolsonaro. De acordo com ele, as diretrizes que ele vai seguir s�o as do respeito �s regras da democracia e a defesa dos interesses nacionais.
Superminist�rio
Ex-ministro da Fazenda, Ciro afirmou ainda que "n�o tem como dar certo" a uni�o da pasta, que comandou em 1994, com os Minist�rios do Planejamento e da Ind�stria e Com�rcio.
"Falando na condi��o de uma pessoa muito experiente, n�o como candidato, isso n�o pode dar certo. S�o pastas com contradi��es, s�o org�nicas", afirmou. "O pleito da Ind�stria e do Com�rcio � baixar imposto, aumentar competitividade. A Fazenda, diante desta crise fiscal, quer cobrar imposto e ponto."
POL�TICA