Em v�deo, Zema compara Pal�cio do Governo com 'Pal�cio das Mordomias'

Em v�deo divulgado nas redes sociais, o governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), critica as "mordomias" do Pal�cio das Mangabeiras, resid�ncia oficial do Governo do Estado. O empres�rio venceu o segundo turno da elei��o no domingo, 28, com 71,80% dos votos, contra Ant�nio Anastasia, do PSDB, que teve 28,20% dos votos.

Zema informou, durante a campanha, que n�o vai residir no Pal�cio, mas sim em im�vel pr�prio perto da Cidade Administrativa, sede oficial do governo mineiro.

O governador eleito diz no v�deo que pretende transformar o Pal�cio no "Museu das Mordomias". A ideia de Zema � que o Pal�cio das Mangabeiras, caso n�o seja financeiramente vi�vel ser transformado em museu, possa, por exemplo, virar um hotel por meio de concess�o.

"O primeiro ato que eu quero assinar como governador de Minas Gerais � transformar a resid�ncia oficial do governador, o Pal�cio das Mangabeiras, no 'Museu das Mordomias', para que todo mineiro veja como vive o imperador de Minas Gerais, um Estado falido, que sequer tem dinheiro para estar pagando os seus professores, militares e aposentados pontualmente", afirmou.

"E que, a partir do meu mandato, incluindo eu, todo governador que more na sua pr�pria resid�ncia, porque a monarquia no Brasil j� acabou h� 130 anos e os nossos pol�ticos ainda se sentem no direito de viver como a nobreza nos pal�cios. Isso � coisa da hist�ria que j� ficou para tr�s, precisamos inaugurar uma nova era."

Empres�rio de 54 anos, Romeu Zema nasceu em Arax�, na regi�o do Tri�ngulo Mineiro, e comandou por mais de 15 anos o Grupo Zema, empresa familiar que atualmente tem mais de 850 estabelecimentos em nove Estados brasileiros e que � composto por lojas de eletrodom�sticos, distribui��o de combust�veis, concession�rias e financeiras.

Em sua primeira disputa eleitoral, Zema procurou se colocar como alternativa para "os mesmos pol�ticos de sempre" e se apresentou como gestor. Sua principal proposta � promover um enxugamento da m�quina p�blica, com corte de cargos, secretarias e privil�gios. Em um Estado onde os sal�rios dos servidores s�o escalonados, o candidato assinou um compromisso, em cart�rio, de que s� receber� o sal�rio de governador, ap�s todos os servidores terem recebido.