A Justi�a do Paran� colocou no banco dos r�us o ex-governador Beto Richa (PSDB) e mais 12 denunciados na Opera��o Radiopatrulha - investiga��o sobre suposto esquema de propinas no �mbito de contratos de manuten��o de estradas rurais.
A decis�o foi tomada pelo juiz Fernando Fischer, que recebeu acusa��o formal do Minist�rio P�blico do Estado.
Segundo a den�ncia da Promotoria, "o total dos pagamentos efetuados pelo Estado do Paran� �s empresas conluiadas foi de R$ 101.905.930,58".
"Considerando a porcentagem prometida de propina - 8% sobre o bruto -, o valor global das vantagens indevidas recebidas pelos agentes p�blicos denunciados foi da ordem de R$ 8.152.474,44", sustenta o Minist�rio P�blico.
No dia 11 de setembro, Richa chegou a ser preso por ordem de Fischer, mas acabou solto por decis�o do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O Minist�rio P�blico tamb�m acusa o irm�o do tucano, Pepe Richa, que foi secret�rio de Infraestrutura do Estado, e o ex-chefe de gabinete Deonilson Roldo.
A mulher de Beto Richa, Fernanda, e o contador da fam�lia, Dirceu Pupo Ferreira, tamb�m foram presos na Radiopatrulha e soltos por Gilmar.
Fernanda n�o foi denunciada pela Promotoria. Ela n�o � r� no processo.
Richa tamb�m � investigado na Opera��o Lava Jato, que fez buscas em sua resid�ncia no mesmo dia da pris�o. A Lava Jato suspeita de liga��o do ex-governador com propinas da Odebrecht, que teria sido favorecida em contrato de duplica��o da PR323, no interior do Paran�.
Defesa
A reportagem tentou contato com a defesa do ex-governador Beto Richa e com os outros denunciados pelo Minist�rio P�blico do Paran� que se tornaram r�us por decis�o do juiz Fernando Fischer, mas ainda n�o obteve retorno.
Richa tem negado enfaticamente liga��o com o esquema apontado nos autos da Opera��o Radiopatrulha. Indignado com a a��o policial que vasculhou sua resid�ncia, em Curitiba, ele afirma ter sido alvo de persegui��o pol�tica e que sua inoc�ncia ser� provada na Justi�a.
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