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Estado de Minas POL�TICA

'Est� tudo na paz do Senhor. Paulo Guedes � meu �dolo', diz Lorenzoni


postado em 01/11/2018 11:43

Com um fone no ouvido e um cron�metro na m�o, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), futuro ministro da Casa Civil, saiu nesta quinta-feira �s 7 horas em ponto de seu apartamento funcional, na Asa Norte de Bras�lia. Correu cinco quil�metros em apenas meia hora. No percurso, ficou atento a not�cias sobre pol�tica, economia e o novo governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).

"Est� tudo na paz do Senhor. Paulo Guedes � meu �dolo", disse ele ao jornal O Estado de S. Paulo, quando questionado sobre cr�ticas do futuro ministro da Economia, dias atr�s. As especula��es sobre diverg�ncias na equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro aumentaram quando Guedes afirmou, na ter�a-feira, 30, que Onyx era "um pol�tico falando de economia".

A "bronca" ocorreu quando o economista soube que o deputado, coordenador da equipe de transi��o de Bolsonaro, havia feito coment�rios sobre pol�tica cambial e dito que o projeto de reforma da Previd�ncia do governo de Michel Temer n�o deveria ser aproveitado por ser uma esp�cie de "remendo".

Onyx ficou quieto. "O momento � de poucas palavras e muito trabalho", costuma repetir. Desde quarta-feira, 31, o futuro chefe da Casa Civil anda sem parar pelo Congresso, entrando e saindo de gabinetes e fazendo reuni�es a portas fechadas com bancadas, como a evang�lica. Recebe in�meras reivindica��es e a todos responde que Bolsonaro dar� a palavra final.

"Estou aqui matando no peito, batendo escanteio e chegando na �rea para cabecear", afirmou Onyx. Na m�o, o celular com o adesivo 17 - n�mero de Bolsonaro na campanha - n�o para de tocar um minuto. Quando atende, o deputado recorre ao gauch�s: "Fala, tch�!"

Ao ser perguntado sobre qual ser� a nova regra para o reajuste do sal�rio m�nimo, o homem que ser� articulador pol�tico do Planalto com o Congresso, a partir de 1� de janeiro, franze o cenho. "Guria, n�o d� para cobrar do governo que nem come�ou a solu��o de problemas que t�m de ser resolvidos pelo governo que est� a�", respondeu ele � rep�rter.

Na corrida desta quinta-feira nas imedia��es do pr�dio onde mora, Onyx n�o foi reconhecido na rua. Na volta, por�m, a vigilante Cl�udia Sim�es o esperava no sagu�o e quis tirar uma foto. "Suad�o assim? Tu quer que eu troque de roupa?", perguntou. Diante da negativa da mo�a, abriu um sorriso e posou para os cliques. "� gente fina ele, viu?", falou Cl�udia, que trabalha no edif�cio. "Sempre conversa com todo mundo."

No bra�o direito, Onyx tem a tatuagem do Internacional de Porto Alegre, seu time do cora��o, a bandeira do Rio Grande do Sul, al�m da passagem b�blica: "...E a verdade vos libertar�" (Jo�o 8:32). Pai de cinco filhos e av� de tr�s netos, ele mandou tatuar o nome de todos no bra�o esquerdo abaixo da inscri��o "Fam�lia Lorenzoni".

Na pr�xima segunda-feira, dia 5, o deputado que est� no quarto mandato na C�mara visitar� o seu novo gabinete na Casa Civil. Esteve no Planalto nesta quarta, conversando com o atual ministro Eliseu Padilha, quando entregou a primeira lista com os 22 nomes de assessores de Bolsonaro, mas confessa que n�o deu para conhecer nada. "Foi uma correria", afirmou.

A partir de ter�a-feira, dia 6, Onyx despachar� no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede da equipe de transi��o. "Me procura l�, tch�!", diz ele a todos que pedem uma conversa reservada.


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