
Um relat�rio da Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partid�rias (Asepa) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontou uma s�rie de irregularidades e ind�cios de omiss�o de gastos eleitorais na presta��o de contas da campanha vitoriosa de Jair Bolsonaro (PSL) � Presid�ncia da Rep�blica. A �rea t�cnica do TSE pediu que seja concedido um prazo de 72 horas para que Bolsonaro complemente dados e documenta��o, al�m de apresentar esclarecimentos sobre as d�vidas levantadas pela unidade t�cnica.
A Asepa identificou falhas como ind�cios de recebimento indireto de doa��es de fontes vedadas, aus�ncia de detalhamento na contrata��o de empresas e comprova��o de servi�os efetuados e at� mesmo informa��es divergentes entre os dados de doadores constantes na presta��o de contas e aqueles que constam do banco de dados da Receita Federal.
"Ao efetuar o exame das manifesta��es e da documenta��o entregues pelo candidato, em atendimento � legisla��o eleitoral, foram observadas inconsist�ncias nos registros na presta��o de contas", diz o parecer do TSE.
De acordo com a �rea t�cnica da Corte, a presta��o de contas de Bolsonaro informa doa��es �s campanhas de Fl�vio Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro, filhos do presidente eleito, que totalizam R$ 345 mil, mas n�o informou os doadores origin�rios dos recursos. Tamb�m foram identificadas doa��es recebidas de outros candidatos ou partidos pol�ticos com informa��es divergentes na presta��o de contas dos doadores, aponta a Asepa.
Segundo o Broadcast Pol�tico apurou, a prioridade da �rea t�cnica do TSE � o exame da presta��o de conta de Bolsonaro, que saiu vitorioso das urnas e precisa obedecer uma s�rie de ritos processuais para a diploma��o.
Neste primeiro momento, a for�a de trabalho � direcionada exclusivamente para o presidente eleito. Os demais candidatos que disputaram o Pal�cio do Planalto ser�o analisados depois de Bolsonaro.
Procurada pela reportagem, a defesa de Bolsonaro disse que as d�vidas da �rea t�cnica do TSE ser�o respondidas dentro do devido prazo. O relator da presta��o de contas � o ministro Lu�s Roberto Barroso, que analisar� o parecer da Asepa.