Mandetta: Mais M�dicos era parceria entre PT e Cuba, e n�o entre dois pa�ses

O futuro ministro da Sa�de, o deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), afirmou nesta ter�a-feira (20), que o programa Mais M�dicos era uma parceria entre o PT e Cuba, e n�o entre dois pa�ses, e que ainda precisa se reunir com o governo atual para definir o que ser� feito ap�s os profissionais cubanos deixarem o Brasil.

"Esse (a ruptura do projeto) era um dos riscos de se fazer um conv�nio e terceirizar uma m�o de obra t�o essencial. Me pareceu muito mais um conv�nio entre Cuba e o PT, e n�o entre Cuba e o Brasil, porque n�o houve uma tratativa bilateral, mas sim uma ruptura unilateral (por parte de Cuba)", disse ao deixar o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Bras�lia, onde a equipe de transi��o se re�ne, pouco ap�s ser anunciado como futuro ministro da pasta.

"(A ruptura) era um risco que a gente j� alertava no in�cio. Precisamos de pol�ticas que sejam sustent�veis. As improvisa��es em sa�de costumam terminar mal, e essa n�o foi diferente das outras", acrescentou.

Segundo Mandetta, a primeira medida da equipe de transi��o na �rea de sa�de ser� se reunir com o atual governo para entender os impactos do fim do programa e conhecer as poss�veis solu��es. "N�o (tivemos informa��es nas �ltimas 48 horas sobre uma solu��o). Estamos aguardando o momento certo de fazer esse di�logo e saber quais s�o as medidas do governo Temer."

Sobre a necessidade de os atuais m�dicos do programa ficarem no Pa�s e terem de fazer o Revalida, Mandetta afirmou que a quest�o ainda n�o foi discutida. O futuro ministro defendeu que seja feita alguma avalia��o dos profissionais, mais afirmou que � poss�vel realiz�-la enquanto o m�dico estiver em servi�o. "H� possibilidade de fazer avalia��o em servi�o, de fazer uma s�rie de medidas onde voc� pode, ao mesmo tempo, dar garantias da qualidade daquele profissional. O objetivo � esse. Quais ferramentas ser�o utilizadas vai ser uma discuss�o com o setor", destacou.

"O que queremos dizer com Revalida � saber quem � (o profissional), o que estudou, o que falta de lacuna para poder atender o povo brasileiro. N�o pode haver relativiza��o: n�o existe vida do interior e da capital, existe vida. Cada brasileiro, desde a comunidade ind�gena mais remota at� os que est�o nos grandes centros, precisa saber que algu�m checou as informa��es e autorizou aquele profissional a tratar do bem maior que uma na��o pode ter, que � a vida de seus habitantes."