
O ministro extraordin�rio da transi��o, Onyx Lorenzoni, afirmou, na manh� desta quarta-feira 21, que todos os ministros do futuro governo ser�o anunciados at� o final do m�s. O objetivo � que eles possam assumir os trabalhos o quanto antes para definir um planejamento de medidas e projetos antes do Natal. "Temos que estar com o governo montado ali pelo dia 15, 20 de dezembro", declarou.
O n�mero de pastas, no entanto, ainda n�o est� definido. Segundo Lorenzoni, a tarefa de diminuir a estrutura ministerial, como deseja o presidente eleito Jair Bolsonaro, "n�o � f�cil". "Vai haver todo um remanejamento (dos minist�rios) e � complexo. Leva tempo para organizar", justificou.
Segundo o ministro, a redu��o da m�quina p�blica enfrenta resist�ncia de diversos setores e at� mesmo de fora do Pa�s. Ele citou como exemplo a pol�mica declara��o que fez com cr�ticas � Noruega sobre preserva��o de florestas.
Lorenzoni disse tamb�m que � preciso cumprir o cronograma de trabalho da transi��o, que � como "trocar pneu com o carro em movimento". "Temos que correr contra o tempo e agora com certeza vai aumentar a nossa carga de trabalho", afirmou.
Lorenzoni conversou com a imprensa ap�s reuni�o com a futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em seu apartamento funcional em Bras�lia, que fica no mesmo bloco do im�vel usado pelo presidente eleito.
Seguindo a proposta de enxugar a estrutura das pastas, o ministro disse que Tereza Cristina e sua equipe montaram um novo desenho para o Minist�rio da Agricultura, que ser� apresentada tamb�m em reuni�o que acontece nesta manh� com os ministros j� anunciados pelo futuro governo.
Sobre o fato do seu partido, o DEM, possuir tr�s das dez indica��es para minist�rios at� agora, Lorenzoni disse que foi coincid�ncia e que, no caso do Luiz Henrique Mandetta, indicado para a Sa�de, ele n�o ter� mais mandato no pr�ximo ano e ser� um mero filiado da legenda. "N�o tem essa conota��o que alguns querem dar de que h� articula��o para privilegiar o DEM", rebateu.
Ao ser questionado por jornalistas, o ministro tamb�m disse que � mais prov�vel que Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade) fique com a Justi�a do que com a Economia.