Ap�s convidar uma assessora do senador Magno Malta (PR-ES) para o Minist�rio dos Direitos Humanos e frustrar a expectativa de que pudesse convidar o parlamentar para uma Pasta, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse que Malta n�o ficar� "abandonado", mas que n�o deve assumir um minist�rio.
"O Magno Malta � uma pessoa que me ajudou muito, que eu respeito. N�o vai ficar abandonado, ele tem como participar do governo em outra fun��o", disse Bolsonaro a jornalistas em Cachoeira Paulista (SP), onde visitou o Santu�rio da Can��o Nova.
A fun��o para Magno Malta, no entanto, n�o est� definida. "Existe campo para ele, sim. Mas, infelizmente, os minist�rios est�o se esgotando", declarou o presidente eleito.
Bolsonaro procurou afastar sua responsabilidade ap�s deixar a bancada evang�lica e pastores descontentes com a falta de convite a Magno Malta. "N�o fiz campanha prometendo absolutamente nada para ningu�m, pretendemos aproveitar as boas pessoas, agora n�o podemos dar minist�rio para todo mundo", disse.
Em entrevistas que deu no Vale do Para�ba nesta sexta-feira, Bolsonaro afirmou que faltam dois minist�rios para oficializar os titulares, fazendo refer�ncia �s Pastas do Meio Ambiente e dos Direitos Humanos.
Questionado sobre a quantidade de minist�rios no governo, Bolsonaro afirmou que ficar� "na casa dos 20" e pr�ximo � metade do quadro atual. Na campanha, ele havia falado em reduzir para 15 Pastas.
O presidente eleito afirmou tamb�m que poder� escolher mais militares para o governo e que as indica��es ocorrem com base no curr�culo dos indicados.
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