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Estado de Minas

Bolsonaro diz que vai acabar com 'festa da multa' em �rg�os ambientais

Presidente eleito afirmou que defender� o meio ambiente, mas criticou supostos excessos de �rg�os como o Ibama e o ICMBio na puni��o de produtores rurais


postado em 01/12/2018 15:12 / atualizado em 01/12/2018 18:36

(foto: José Cruz/Agência Brasil)
(foto: Jos� Cruz/Ag�ncia Brasil)

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou neste s�bado (1º) que em seu governo n�o vai permitir o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) “sair multando a torto e a direito”. Ele disse que ser� um defensor da �rea do meio ambiente, mas que a “festa das multas" de �rg�os ambientais vai acabar. 

Bolsonaro participou  hoje de solenidade de formatura na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em  Resende, no Rio de Janeiro. Ao deixar o local, o capit�o reformado foi perguntado sobre qual ser� o nome escolhido para a pasta do Meio Ambiente – um dos poucos minist�rios que n�o t�m seu titular definido. 

O presidente eleito afirmou que bons nomes est�o sendo analisados, mas que ainda n�o decidiu quem ser� o ministro. Ele avaliou que em seu governo ser� importante acabar com as brigas entre os minist�rios da Agricultura e Meio Ambiente. 

“N�o haver� mais aquela briga. Sou defensor do meio ambiente. Mas n�o dessa forma xiita como acontece, n�o”, afirmou. “N�o vou mais admitir o Ibama sair multado a torto e a direito por a�, bem como o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conserva��o da Biodiversidade). Essa festa vai acabar”, disse Bolsonaro. 

Segundo ele, as pol�ticas indigenistas e ambientalistas no Brasil n�o funcionam em benef�cio do pa�s, mas em “prol de interesses extraterrit�rio”. 

“Podemos ter um Jap�o dentro do Brasil. Por que n�o temos? Porque h� uma pol�tica completamente equivocada indigenista e ambiental. Temos tudo para ser uma grande na��o. Mas, por causa de uma pol�tica tacanha e mesquinha, que � potencializada na quest�o ambiental, continuamos aqui patinando na economia”, afirmou.

'Dentista e internet'

O presidente eleito reiterou sua inten��o de "integrar os �ndios � sociedade", justificando sua inten��o de n�o demarcar mais as terras reservadas aos mesmos.

"Nosso projeto para o �ndio � faz�-lo igual a n�s. Eles t�m as mesmas necessidades que n�s. O �ndio quer m�dico, dentista, televis�o, internet", assinalou, sem contemplar as tribos que desejam manter seu estilo de vida tradicional, longe das �reas urbanas. 
 
Xico Graziano 
 
O presidente eleito informou tamb�m que o nome do engenheiro agr�nomo Xico Graziano n�o est� descartado para o Minist�rio do Meio Ambiente.

"Coloquei para ele os problemas que temos e ele � extremamente favor�vel a atender ao que eu propus a ele", afirmou, citando como exemplo o grande volume, segundo ele, de multas aplicadas pelo Ibama. "O homem do campo n�o pode ter gente no governo maltratando quem produz", declarou.

Graziano foi chefe de Gabinete do ent�o presidente Fernando Henrique Cardoso e no passado pertenceu aos quadros do PSDB. Tamb�m foi secret�rio de Meio Ambiente de S�o Paulo na gest�o do tucano Jos� Serra.


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