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Estado de Minas

Mour�o admite que �s vezes fala demais, mas comenta situa��o de Onyx

O vice de Bolsonaro foi aplaudido de p� por empres�rios em Belo Horizonte ao defender o liberalismo na economia e mudan�as nas rela��es trabalhistas


postado em 05/12/2018 13:39 / atualizado em 05/12/2018 15:07

General Mourão participou de evento com empresários em Belo Horizonte, nesta quarta-feira(foto: Edésio Ferreira / EM / D.A.Press)
General Mour�o participou de evento com empres�rios em Belo Horizonte, nesta quarta-feira (foto: Ed�sio Ferreira / EM / D.A.Press)

O vice-presidente eleito General Mour�o confirmou nesta quarta-feira (5), em Belo Horizonte, ter sido “enquadrado” pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) no sentido de evitar declara��es que possam repercutir mal na imprensa. Apesar de dizer que vai se controlar para cumprir o pedido, ele comentou a situa��o do futuro ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni (DEM-RS) no governo.


“Uma vez comprovada a ilicitude ele ter� de deixar o governo, mas por enquanto � s� uma investiga��o”, afirmou o vice eleito, quando questionado sobre a abertura de processo contra o parlamentar pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, para apurar um suposto pagamento de caixa 2.

Lorenzoni, que cuida das articula��es pol�ticas de Bolsonaro, j� admitiu ter recebido R$ 100 mil da JBS em 2014 e pediu desculpas. Ele tamb�m � acusado por um outro repasse de R$ 100 mil em 2012, que nega ter recebido.

Pediu para n�o falar demais


Um pouco mais econ�mico nas falas, General Mour�o admitiu que houve um novo pedido de Bolsonaro para que ele ficasse mais calado. “� verdade, (ele pediu) s� para n�o falar demais”, disse. Questionado se considerava falar mais que o necess�rio mesmo, afirmou: “�s vezes falo”.

Mour�o tamb�m falou sobre o pol�mico Tweet de um dos filhos do presidente eleito, o vereador Carlos Bolsonaro, que disse que a morte do pai n�o interessaria s� aos inimigos declarados, mas a pessoas pr�ximas. “Voc� deveria buscar o Carlos e perguntar qual ideia ele quis passar”, disse.

Morte n�o � tradi��o


Mour�o afirmou que h� muitas amea�as contra o presidente eleito mas que a poss�vel morte dele seria absurda e “totalmente contra os princ�pios do pa�s”. Ainda segundo ele, o assassinato de presidentes “n�o faz parte da tradi��o brasileira”.

Mour�o respondeu � imprensa sobre o papel que pretende exercer no governo e indicou que n�o deve participar ativamente de articula��es pol�ticas. Segundo ele, Bolsonaro vai definir se tal papel ser� de Onyx ou em parte do general Santos Cruz, que chefiar� a Secretaria de Governo. “Se o presidente determinar a mim que liga��es sejam feitas eu o farei, mas por enquanto n�o h� aceno neste sentido”, disse.

Espada do presidente

Mour�o disse que Bolsonaro n�o prescindir� de um assessoramento direto do vice e que seu papel, por enquanto, � ajudar na forma��o um centro de governan�a. Questionado sobre o papel de outros vices na hist�ria, disse que quer ficar marcado como o escudo e a espada do presidente.

O vice eleito esteve em Belo Horizonte para conversar com empres�rios no evento "TSX Winter Carvalho: Doing Business In Brazil". No evento, em que foi aplaudido de p�, exibiu um power point com suas ideias para o pa�s, fez brincadeiras e falou de quest�es como economia liberal, reformas trabalhista, tribut�ria e previdenci�ria, e costumes. 


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