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Estado de Minas POL�TICA

Onyx abandona coletiva ap�s perguntas sobre caixa 2 e Coaf

Ao ser questionado sobre o relat�rio do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que mostra movimenta��es suspeitas do senador eleito Fl�vio Bolsonaro, parlamentar se irritou com os jornalistas e abandonou entrevista


postado em 07/12/2018 17:13 / atualizado em 07/12/2018 18:25

(foto: Valter Camparato/Agência Brasil )
(foto: Valter Camparato/Ag�ncia Brasil )
Alvo de uma investiga��o de caixa dois pela Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, pediu tr�gua � imprensa, se irritou com perguntas dos jornalistas e abandonou uma entrevista coletiva ap�s participar de um almo�o com empres�rios do Lide (Grupo de L�deres Empresariais) nessa sexta-feira, 7, na capital paulista.

O coordenador da transi��o irritou-se com uma pergunta sobre o relat�rio do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que mostra movimenta��es financeiras suspeitas de um ex-motorista do senador eleito Fl�vio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente eleito.

Mais cedo nesta sexta-feira, o futuro ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica S�rgio Moro evitou comentar o relat�rio da Coaf, que ficar� subordinado � sua Pasta.

A "tr�gua" de Onyx foi pedida no fim do discurso. "Quero pedir para a imprensa que nos acompanha, por favor, uma tr�gua, em nome do Brasil", disse Onyx. Os empres�rios aplaudiram a fala. Na entrevista coletiva ap�s o almo�o, o futuro chefe da Casa Civil foi questionado por jornalistas sobre qual como seria a tr�gua.

"Algumas �reas da imprensa brasileira abriram francamente um terceiro turno. Temos nossas limita��es, nossas dificuldades. Vamos fazer um grande pacto. N�o ganhamos carta em branco. Sabemos que temos oposi��o. Temos tido todo respeito do ponto de vista do futuro do nosso Pa�s. A partir do dia 1° de janeiro, quando o governo assumir e tiver diretriz, a� sim, se estiver errado, critica".

Em seguida, Onyx foi perguntado sobre o inqu�rito aberto a pedido da PGR para investigar o suposto uso de caixa 2 em suas campanhas.

"Se tem um cara que � tranquilo sou eu. Vim com Deus. Agora com investiga��o aut�noma, vou poder esclarecer. Nunca tive corrup��o. N�o pode ser hip�crita de querer misturar financiamento e n�o registro de recebimento de amigo. Esse erro eu cometi. Sou o �nico que tenho a coragem de assumir", afirmou.

O futuro ministro disse que "subscreve" a declara��o do presidente eleito, Jair Bolsonaro, de que usaria sua caneta Bic para exonerar um ministro que fosse alvo de uma "den�ncia robusta". "Gosto tanto da caneta Bic que subscrevo a declara��o dele", disse.

Onyx se esquivou da pergunta afirmando que "setores tentam destruir a reputa��o de [Jair] Bolsonaro" e chegou a atacar o Coaf questionando onde o conselho estava durante os processos do mensal�o e do petr�leo. "Foi feita uma alian�a ideol�gica que faz com que voc�s [jornalistas] queiram misturar um governo honesto com as lamban�as do PT dos �ltimos 14 anos", disse.

Em seguida, diante da insist�ncia dos jornalistas em pedir uma declara��o sobre o caso do filho de Bolsonaro, Onyx perguntou a um dos rep�rteres quanto havia ca�do na sua conta neste m�s, logo antes de abandonar a coletiva.


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