"N�o seremos a nova Venezuela", diz Eduardo Bolsonaro na c�pula conservadora

Ao dar in�cio � C�pula Conservadora das Am�ricas, o deputado reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), afirmou que o evento tem como objetivo dar continuidade ao crescimento que movimentos de direita t�m conquistado no Brasil e em outros pa�ses, principalmente na Am�rica Latina.

"Nossa inten��o � fazer com que esse movimento n�o acabe somente nessa elei��o de outubro. � fazer algo permanente para que possamos ter um norte", disse a uma plateia formada por aproximadamente 2 mil pessoas, de acordo com a organiza��o. O evento � realizado em Foz do Igua�u (PR).

Filho do presidente eleito, Jair Bolsonaro, Eduardo arrancou aplausos da plateia ao dizer que a c�pula ir� dizer "n�o ao socialismo e n�o ao Foro de S�o Paulo", em refer�ncia � organiza��o formada nos anos 80 por entidades e partidos de esquerda. "N�o seremos a nova Venezuela", encerrou o parlamentar.

Tamb�m organizador do evento, o deputado federal Fernando Francischini defendeu a ideia de que � poss�vel o pa�s ser "liberal na economia, conservador nos costumes e com a fam�lia acima de tudo".

A C�pula Conservadora das Am�ricas � organizada pela Funda��o Indigo, do PSL. O presidente do partido, o deputado eleito Luciano Bivar (SP), destacou, ao fazer um breve discurso no in�cio do evento, que, hoje, os cidad�os sabem que o Estado � ineficaz para produzir. "Temos como ponto de partida a igualdade de oportunidades", disse.

Para ele, somente com esse ponto de partida � que pode haver liberalismo. O futuro parlamentar disse ainda que o socialismo defende como ponto de partida a igualdade de resultados, mas, para ele, esse modelo n�o deixa que o homem crie dentro de suas aptid�es e desejos.

"Agora vamos dar um novo rumo, um novo veio pol�tico-ideol�gico para criar mais oportunidades de trabalho e bem-estar social para toda a Am�rica Latina", disse.

Ao final do evento, a c�pula dever� lan�ar a "Carta de Foz", um documento com os principais pontos discutidos ao longo deste s�bado. O texto servir� de diretriz para movimentos de direita no continente americano, segundo os organizadores do evento.