Em uma mensagem transmitida atrav�s do presidente estadual do PT em S�o Paulo, Luiz Marinho, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato, pediu reorganiza��o da milit�ncia ap�s a derrota eleitoral do candidato � Presid�ncia Fernando Haddad. No PT, integrantes do partido admitem a dificuldade de mobiliza��o da esquerda no governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro.
"Ele disse: diga � nossa milit�ncia que eu estou aqui, mas n�o arredo um mil�metro na sa�de; cabe�a erguida, reorganiza��o e vamos vencer, perdemos uma elei��o mas n�o perdemos a guerra", disse Marinho, em discurso no Sindicato dos Metal�rgicos do ABC, em S�o Bernardo do Campo (SP), local onde Lula foi preso, em abril deste ano. No mesmo evento, uma carta escrita pelo ex-presidente deve ser lida ainda na noite desta segunda-feira, 10.
Gleisi
Ap�s o presidente eleito, Jair Bolsonaro, pedir um "voto de confian�a" dos que n�o o apoiaram na elei��o, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, declarou que o Pa�s n�o ficar� pacificado enquanto Lula estiver preso.
No ato no Sindicato dos Metal�rgicos do ABC, Gleisi endureceu o tom contra o governo Bolsonaro e fez novamente cr�ticas ao ex-juiz S�rgio Moro, que condenou Lula na Lava Jato e ser� o ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica a partir de janeiro. "A defesa de Lula � a defesa de uma ideia, � a defesa de um projeto de um povo. E n�o haver� pacifica��o do Brasil enquanto Luiz In�cio Lula da Silva estiver preso", discursou Gleisi.
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