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Estado de Minas POL�TICA

Ju�za manda repatriar R$ 46 mi de 'saldos de propinas' da Odebrecht

Dinheiro foi bloqueado em contas de delatores em Ant�gua, para�so fiscal caribenho


postado em 18/12/2018 07:14 / atualizado em 18/12/2018 08:08

Fachada do prédio da Odebrecht em São Paulo, capital(foto: Marco Ambrósio/Estadão Conteúdo )
Fachada do pr�dio da Odebrecht em S�o Paulo, capital (foto: Marco Ambr�sio/Estad�o Conte�do )

A ju�za Gabriela Hardt, da Opera��o Lava-Jato, autorizou que R$ 46.405.971,07 bloqueados de contas de cinco delatores da Odebrecht, no Meinl Bank, em Ant�gua, sejam repatriados. Na decis�o, a magistrada afirma que as nove contas "movimentaram saldos de propinas".

Ser�o repatriados US$ 11.690.985,85 (R$ 45.684.865,41) e tamb�m 162.858,68 euros (R$ 721.105,66). O valor corresponde a 50% do total dos saldos das contas.

"Considerando que aos valores movimentados nas contas consistem em saldos de propina e que os colaboradores concordaram com o perdimento e repatria��o de tais valores, defiro o requerido pelo Minist�rio P�blico Federal para decretar os perdimento e a repatria��o de 50% dos saldos contidos nas contas", ordenou Gabriela Hardt em 4 de dezembro.

A decis�o da ju�za acolhe pedido do Minist�rio P�blico Federal (MPF). A for�a-tarefa da Lava-Jato montou uma tabela com as contas ligadas aos executivos Fernando Migliaccio da Silva, Jos� Am�rico Vieira Spinola, Luiz Eduardo da Rocha Soares, Marcelo Rodrigues e Ol�vio Rodrigues J�nior. A planilha cont�m o nome, o n�mero e o benefici�rio econ�mico/titular da conta e os valores de saldos e investimentos.

"Grande parte do dinheiro que circulou nessas contas e mesmo os seus saldos pertenciam - e pertencem - a empresa Odebrecht, que j� assentiu, por meio do acordo de leni�ncia firmado, com o seu perdimento", apontaram os procuradores da Lava-Jato.

"Para que o perdimento desse dinheiro seja poss�vel, necess�rio que as pessoas acima indicadas, todos colaboradores da Justi�a brasileira, concordem expressamente com a repatria��o e perdimento desses valores."

Em manifesta��o � Justi�a, as defesas dos delatores concordaram com a repatria��o dos valores que est�o no exterior. O dinheiro ser� transferido para contas abertas em nome de cada executivo.


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