Del�bio tamb�m pede liberdade ap�s decis�o de Marco Aur�lio

O ex-tesoureiro do PT Del�bio Soares tamb�m pediu liberdade � Justi�a, ap�s a decis�o do ministro Marco Aur�lio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que, nesta quarta-feira, 19, mandou soltar todos os condenados em segunda inst�ncia. A defesa de Del�bio pediu alvar� de soltura � 12.� Vara Federal/Execu��es Penais de Curitiba. O petista cumpre pena por lavagem de dinheiro - 6 anos de pris�o - no Complexo M�dico Penal, em Pinhais, regi�o metropolitana de Curitiba.

Pouco antes de Del�bio, seu velho companheiro, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, j� havia seguido o mesmo atalho para tentar se livrar da pris�o da Lava Jato.

Os petistas baseiam suas investidas por liberdade na ordem monocr�tica de Marco Aur�lio, que suspendeu a possibilidade de pris�o ap�s condena��o em segunda inst�ncia, atendendo a um pedido do PCdoB.

"Pede seja revogada a decis�o que determinou a execu��o da pena do ora Peticion�rio, porque n�o h� qualquer pris�o cautelar imposta a ele e porque ainda n�o coberta pelo manto do tr�nsito em julgado sua condena��o, nos termos do artigo 283 do C�digo de Processo Penal, pelo que expressamente dispensa a realiza��o de exame de corpo delito para sua sa�da; com consequente provid�ncias de atos e medidas por Vossa Excel�ncia visando a desencarcerar imediatamente o ora Peticion�rio, em respeito � autoridade do julgado emanado do Supremo Tribunal Federal", requereu.

Preso desde maio de 2018, Del�bio cumpre pena de 6 anos de pris�o por lavagem de dinheiro no Complexo M�dico Penal, em Pinhais, regi�o metropolitana de Curitiba.

O ex-tesoureiro do PT j� havia sido condenado no esc�ndalo no mensal�o - o ex-tesoureiro pegou 6 anos e 8 meses de pris�o no regime semiaberto por corrup��o ativa e foi preso em novembro de 2013. Menos de um ano depois, em setembro de 2014, ele passou para o regime aberto.

O processo da Lava Jato � um desdobramento do pol�mico empr�stimo de R$ 12 milh�es tomado pelo pecuarista Jos� Carlos Bumlai junto ao Banco Schahin, em outubro de 2004. O dinheiro era destinado ao PT, segundo a for�a-tarefa da Lava Jato.