Desfile em carro aberto fica a crit�rio de Bolsonaro no dia 1�, diz GSI

A decis�o sobre o desfile no carro Rolls-Royce aberto, como tradicionalmente ocorre na posse presidencial, ser� tomada apenas no dia 1� de janeiro pelo presidente da Rep�blica eleito, Jair Bolsonaro, segundo informa��es do Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI). O futuro chefe da pasta, general Augusto Heleno, e o atual titular, general Sergio Etchegoyen, disseram hoje que a decis�o caber� a Bolsonaro, seguindo recomenda��es de seguran�a e avalia��es das circunst�ncias na data. A organiza��o prev� p�blico entre 250 mil a 500 mil pessoas.

Durante o ensaio da cerim�nia realizado hoje, um dubl� do presidente, vestido de terno e com uma faixa roxa atravessada, circulou pela Esplanada dos Minist�rios em carro fechado. A simula��o anterior havia sido feita em carro aberto.

Atual titular do GSI, Etchegoyen afirmou que a decis�o � "algo menor" na celebra��o e que as pessoas que vierem � posse v�o descobrir no dia se o carro ser� aberto ou fechado. O ministro disse que a democracia chegou at� aqui "sem nenhum arranh�o".

"O crit�rio � o que ele quiser. N�o vamos reduzir a posse a carro aberto ou carro fechado. A festa est� pronta e ser� segura. Certamente vamos ter um dia 1� de janeiro para coroar o processo democr�tico que se iniciou l� atr�s no dia 1� de outubro", disse Etchegoyen. "Nossa responsabilidade � garantir que a vontade de 58 milh�es de brasileiros se concretize. Para isso tem que dar seguran�a. As pessoas est�o preocupadas se estamos dando a seguran�a adequada para o presidente, para os dignit�rios e para as pessoas que vierem."

Etchegoyen afirmou que nenhuma das amea�as identificadas pelos �rg�os de intelig�ncia pode ser descartada. Ele, por�m, disse que n�o houve fatos novos que demandassem atua��o das for�as de seguran�a nos �ltimos dias. Segundo o ministro, ser� "muito f�cil" garantir a seguran�a, mesmo ap�s a facada recebida por Bolsonaro durante a campanha eleitoral: "Muito f�cil porque a gente j� fez isso muitas vezes, faz isso todos os dias e sabe fazer. Um presidente que sofreu um atentado, uma agress�o a sua pr�pria vida, que a gente sabe lidar, por isso, ent�o, temos que aumentar os n�veis de seguran�a, os controles de acesso e precau��o".

O chefe do GSI afirmou que a fundamenta��o e a sustenta��o das amea�as encontradas na internet ao presidente eleito ser�o avaliadas pela Pol�cia Federal, que abriu um inqu�rito na semana passada. A PF investiga o que seria a a��o de um suposto grupo terrorista que teria publicado num blog refer�ncias a um atentado contra Bolsonaro no dia da posse e agiria no entorno de Bras�lia. "A amea�a � real. N�s n�o temos o direito de descartar nenhuma delas, nem de avaliar se esta ou aquela � mais ou menos grave. Estaremos preparados sempre para fazer frente a qualquer das amea�as, e estamos preparados. Todas as amea�as poss�veis est�o sendo prevenidas e ser�o neutralizadas se ocorrerem", disse Etchegoyen.

Os ministros informaram que n�o est� previsto, no roteiro da cerim�nia, a realiza��o de um culto ecum�nico na Catedral de Bras�lia. Segundo eles, por�m, � vi�vel que se organize um evento no local de �ltima hora. "Em nenhum momento foi tratado sobre essa cerim�nia ecum�nica. N�o � imposs�vel de acontecer, porque n�o � t�o dif�cil de se organizar isso."