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Estado de Minas POL�TICA

Ap�s n�o aparecer para depor, Fl�vio Bolsonaro diz n�o ter como controlar Queiroz


postado em 11/01/2019 10:47

Em entrevista ao SBT, divulgada na noite desta quinta-feira, 10, O deputado estadual Fl�vio Bolsonaro (PSL), senador eleito pelo Rio, negou ter conhecimento das movimenta��es financeiras do seu ex-assessor Fabr�cio Queiroz. "N�o tenho nada a ver com isso. N�o tenho como controlar o que os assessores fazem fora do gabinete", afirmou.

Fl�vio n�o compareceu nesta quinta-feira ao depoimento marcado pelo Minist�rio P�blico fluminense para falar das movimenta��es financeiras consideradas at�picas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em uma conta de Queiroz. Em seu perfil no Facebook, o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) justificou sua aus�ncia afirmando que n�o � investigado e ainda n�o teve acesso aos autos do procedimento aberto pelo MP.

O senador eleito disse no SBT que a soma de sal�rios de Queiroz e de familiares dele j� chegaria a "quase" o valor. "Se voc� pega o sal�rio dele no meu gabinete, mais o que ele recebe na Pol�cia Militar e mais o dos seus familiares, que depositavam dinheiro na conta dele, conforme ele pr�prio j� declarou em alguma entrevista, d� quase esse valor", afirmou Fl�vio, ressalvando que n�o estava fazendo uma defesa do ex-assessor.

Ao SBT, Fl�vio disse que pretende depor ao MP para "sepultar qualquer d�vida sobre minha pessoa", mas n�o afirmou quando isso seria. O senador eleito afirmou ainda achar que "h� direcionamento nas investiga��es" para atingi-lo e ao governo de seu pai.

Como parlamentar, Fl�vio tem a prerrogativa de marcar dia, hora e local para depor. A Procuradoria informou por nota que o deputado estadual, valendo-se de sua prerrogativa parlamentar, "esclareceu ao MP que informar� local e data para prestar os devidos esclarecimentos que porventura forem necess�rios".

No texto divulgado � tarde no Facebook, o senador eleito disse que pediu uma c�pia do procedimento investigat�rio aberto pelo MP fluminense "para que eu tome ci�ncia de seu inteiro teor." Ele argumentou que s� foi notificado do convite na segunda-feira passada, � tarde.

O MP, por�m, havia divulgado em 21 de dezembro nota sobre o convite a Fl�vio para depor nesta quinta-feira. At� a v�spera, o deputado se recusava a dizer se iria ou n�o ao MP. "Reafirmo que n�o posso ser responsabilizado por atos de terceiros, como parte da grande m�dia tenta, a todo custo, induzir a opini�o p�blica", disse ele na nota.

Queiroz e seus familiares (mulher e duas filhas, que fizeram dep�sitos na conta do ex-assessor) tamb�m n�o atenderam a convites anteriores do MP. O ex-assessor alegou estar em tratamento de um c�ncer. A mulher, Marcia Aguiar, e as filhas Nathalia e Evelyn de Melo Queiroz, tamb�m ex-assessoras de Fl�vio, informaram, por meio de advogado, estar cuidando de Queiroz, e, por isso n�o foram depor.

Sem esclarecimentos

Com a recusa de Fl�vio, 34 dias ap�s a revela��o, pelo jornal O Estado de S. Paulo, do relat�rio do Coaf que apontou as movimenta��es at�picas, o MP do Rio ainda n�o conseguiu ouvir nenhum dos citados ligados a ele. Quando Fl�vio assumir a cadeira no Senado, o caso dever� seguir para a primeira inst�ncia.

O Coaf detectou que Queiroz recebeu dep�sitos de colegas do gabinete de Fl�vio, mais da metade at� tr�s dias �teis ap�s o pagamento dos sal�rios na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O �rg�o considera que a renda do ex-assessor, ent�o de R$ 23 mil mensais, � incompat�vel com o dinheiro que passou por sua conta de janeiro de 2016 a janeiro de 2017: R$ 1,2 milh�o. Queiroz alegou, em entrevista ao SBT, que ganhou dinheiro vendendo carros usados.


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