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Estado de Minas POL�TICA

Mudan�as no decreto das armas s�o naturais, diz Moro


postado em 16/01/2019 00:40

O ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, S�rgio Moro, tratou com naturalidade, em entrevista � Globonews nesta ter�a-feira, 15, as mudan�as entre a minuta do decreto de flexibiliza��o de posse de armas, elaborado por ele, e o resultado final do texto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro.

"Dentro de uma proposi��o de uma pol�tica p�blica sempre h� uma discuss�o intensa. E as pessoas muitas vezes divergem e h� mudan�as de posi��o enquanto essa pol�tica p�blica � elaborada. [A diferen�a entre] O que se discutiu antes, no come�o, e o resultado final, isso � algo natural dentro da formula��o de qualquer pol�tica p�blica."

Segundo a Coluna do Estad�o, do jornal O Estado de S.Paulo, Moro teria ficado chateado com as altera��es. A sugest�o do ministro era mais restritiva do que o texto final do decreto: previa a posse para duas armas, e n�o quatro, n�o prolongava automaticamente registros j� concedidos para dez anos e exigia a comprova��o de cofre para artefatos, e n�o a mera declara��o.

Na entrevista � Globonews, Moro argumentou que ouviu cr�ticas ao decreto de ambos os lados: de quem era contra a flexibiliza��o e de quem entendeu que precisava de uma flexibiliza��o maior. "Me parece que foi um indicativo de que foi algo moderado", disse.

O ministro ainda defendeu que o ponto do decreto que estabelece que o cidad�o n�o tem de comprovar que tem cofre para guardar as armas foi "muito importante". "Presume-se a veracidade do que � declarado pelo cidad�o ao Estado."

O ex-juiz federal tamb�m ressaltou que o decreto responde a um desejo de parte da popula��o de ter posse de arma em sua resid�ncia, "embora o tema seja controverso", e a uma promessa de campanha de Bolsonaro.

"As pessoas t�m uma sensa��o de seguran�a maior e, por outro lado, em determinada circunst�ncia, a arma pode realmente funcionar como um mecanismo de defesa, especialmente dentro de um contexto em que h� uma viol�ncia significativa no Pa�s e que, por outro lado, os servi�os policiais n�o s�o totalmente eficientes para coibir essa pr�tica criminosa", disse.
"Tem que deixar claro que foi algo cauteloso e tirar esse p�nico de pessoas atirando na rua", completou.

Porte de armas

Sobre o porte de armas - que permitiria que o cidad�o andasse armado -, Moro disse que n�o h� nenhuma movimenta��o em rela��o a esse assunto. "Se for ter algo nesse sentido, tem que ser muito bem pensado, porque � muito delicado."


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