A defesa do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, preso desde o ano passado em Curitiba, afirmou que o acordo de colabora��o premiada que, segundo fontes, o empreiteiro Jos� Adelm�rio Pinheiro, o L�o Pinheiro, ex-presidente da OAS, assinou "significa que o empres�rio ir� receber novos benef�cios por ter prestado relevante contribui��o na persegui��o judicial imposta a Lula".
Em nota publicada no site do ex-presidente, a defesa diz que Lula j� "demonstrou em depoimentos prestados � Justi�a que as vers�es apresentadas por L�o Pinheiro na tentativa de incrimin�-lo s�o mentirosas e por isso jamais foram acompanhadas de qualquer prova ou elemento de corrobora��o".
Ainda de acordo com a nota, "afirma��es feitas por delatores n�o t�m qualquer valor probat�rio conforme disp�e a lei e a jurisprud�ncia pac�fica dos Tribunais, inclusive do Supremo Tribunal Federal".
L�o Pinheiro est� preso na Superintend�ncia da Pol�cia Federal em Curitiba (PR) e a negocia��o do acordo de colabora��o premiada levou anos. Em agosto de 2016, o ent�o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, suspendeu as negocia��es, ap�s o vazamento de informa��es sobre as tratativas entre o empres�rio e investigadores da Lava Jato.
Sigiloso, o documento foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por envolver autoridades com foro privilegiado. O ministro Edson Fachin, relator da Opera��o Lava Jato na Corte, deve decidir se homologa ou n�o o acordo de colabora��o premiada depois que o tribunal retomar suas atividades, em fevereiro.
POL�TICA