O presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, defendeu nesta quarta-feira, 23, que os tucanos t�m de ter independ�ncia em rela��o ao governo Jair Bolsonaro. A afirma��o de Alckmin foi em resposta ao questionamento do Broadcast Pol�tico sobre a aproxima��o entre Pal�cio do Planalto e o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria, do seu partido.
"N�o (acho que o PSDB esteja cada vez mais dentro do governo). Acho que o PSDB tem de ter independ�ncia em rela��o ao governo. Tudo aquilo que for interesse do Pa�s, que estiver de acordo com o nosso programa e nossa proposta, � nosso dever apoiar", disse.
Alckmin evitou endossar ainda as declara��es de Doria sobre uma guinada do PSDB para o centro. Isso porque, ao jornal Folha de S.Paulo, Doria disse que o partido "vai mudar" para uma sigla de "posi��es de centro".
"O PSDB � um partido de centro. Sempre foi. Longe dos extremos. O PSDB � um partido com profundo compromisso com a democracia, inclusive a interna, um partido reformista, do mundo, da velocidade da mudan�a, liberal na economia, acreditamos na economia de mercado e com vis�o social. Vivemos num pa�s que tem 15 milh�es de pessoas na mis�ria, n�o � nem na pobreza. Voc� precisa ter a quest�o da desigualdade da justi�a social, � essencial", respondeu.
Sobre a poss�vel indica��o do deputado federal Bruno Ara�jo (PSDB-PE) para a presid�ncia do PSDB, por sugest�o de Doria, Alckmin foi evasivo. "N�o vejo nenhum problema. Vamos ter as elei��es municipais em fevereiro; zonais, em mar�o; estaduais, abril; nacional, em maio. Vamos fazer de mar�o a maio o congresso do partido, exatamente para abrir o debate, atualizar o estatuto partid�rio, o programa partid�rio. Vamos esperar a posse dos novos deputados, senadores, para fazer o congresso partid�rio".
Alckmin falou � imprensa, ap�s passar o dia em Bras�lia. Na capital federal, ele almo�ou com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que � candidato � Presid�ncia do Senado, e negou que os tucanos n�o precisam assumir uma postura anti-Renan Calheiros (MDB-AL), que tamb�m deve disputar o cargo. "Candidatura do Tasso n�o � anti ningu�m. � uma candidatura que fortalece o Senado. Brasil precisa ter institui��es fortes e s�lidas. Senado � uma dessas institui��es. Tasso fortalece essa institui��o", disse.
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