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Estado de Minas POL�TICA

Grupo de Renan ataca 'renova��o' no Senado


postado em 30/01/2019 08:17

Mesmo se apresentando como um "novo Renan", o senador Renan Calheiros (MDB-AL) tem se apoiado em velhos caciques do MDB no Senado e de fora dele - como o ex-presidente Jos� Sarney - para tentar conquistar o comando da Casa pela quinta vez. Em reuni�o da bancada do partido nesta ter�a-feira, 29, o senador alagoano e seus aliados tentaram "enquadrar" sua principal advers�ria, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que tem defendido o voto aberto na elei��o interna e ainda cogita disputar como candidata avulsa, se n�o conquistar o apoio da maioria da bancada.

A explica��o � que Simone cr� ter um cen�rio mais favor�vel para ela nas bancadas de outros partidos, enquanto Renan domina o cen�rio dentro do MDB. O receio de parte dos emedebistas, no entanto, � de que duas candidaturas do partido provoquem "fratura exposta" na sigla. Essas duas vis�es deram o tom no encontro da bancada. Ao lado de Renan se colocaram dois principais caciques da sigla: os senadores Jader Barbalho (PA) e Eduardo Braga (AM). J� Simone teve como escudeiros principais os senadores Marcio Bittar (AC), um dos rec�m-eleitos pelo partido, e Dario Berger (SC).

Ao chegar para a reuni�o, Jader rejeitou o discurso de "renova��o", que tem sido base da candidatura de Simone, e disse que isso � "conversa fiada" de "iniciado" na pol�tica. "Esse neg�cio de velho ou novo � irrelevante, tem que ter � legitimidade", afirmou Jader.

A legenda deve definir apenas na quinta-feira, 31, se apostar� em Renan ou se lan�ar� Simone, mas as diferen�as entre os dois ficaram evidentes at� na coletiva de imprensa concedida ao final do encontro. Simone foi questionada se abriria m�o da possibilidade de se lan�ar como candidata avulsa e respondeu de forma evasiva. "N�s n�o vamos discutir isso agora. Eu n�o falo mais pela lideran�a, quem fala agora pela lideran�a temporariamente...", dizia Simone antes de ser interrompida por Renan. "Descarta?", questionou o senador alagoano de forma repetida, que olhava fixamente para a colega de partido. A senadora de Mato Grosso do Sul deixou a coletiva antes de Renan e Jos� Maranh�o, que continuaram a responder os jornalistas.

Outro motivo de disc�rdia da reuni�o foi a decis�o de Simone de defender o voto aberto para as elei��es na Casa. Ao longo da reuni�o, Renan tentou convencer os colegas de que, se a vota��o n�o acontecer pelo voto secreto, o MDB perder� a Presid�ncia da Casa. Simone, por outro lado, procurou defender que precisava, por uma quest�o de coer�ncia com seu discurso pol�tico defender que a disputa aconte�a em vota��o nominal, ou seja, quando aparece no painel como votou cada senador.

Outro que tem atuado a favor de Renan, apesar de n�o participar das discuss�es, � o atual presidente da Casa, Eun�cio Oliveira (MDB-CE), que tem discursado contra a possibilidade do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) presidir as sess�es preparat�rias no dia da elei��o.

Na ter�a, Renan tamb�m intensificou as articula��es para obter apoio do governo de Jair Bolsonaro, mandando recados ao Pal�cio do Planalto. O alagoano minimizou at� mesmo as diverg�ncias com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. "N�o conversei com Onyx, mas n�o tenho dificuldade em fazer isso. As nossas diferen�as foram pol�ticas." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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