O presidente Jair Bolsonaro usou suas primeiras palavras ao Congresso para uma forte cr�tica, sem citar nomes ou partidos, aos governos anteriores, que, segundo ele, levaram o Pa�s � maior recess�o da hist�ria e ao aumento da criminalidade. Ele ainda declarou guerra ao crime organizado. "Guerra moral, guerra jur�dica, guerra de combate. N�o temos pena e nem medo de criminoso. A eles sejam dadas as garantias da lei e que tais leis sejam mais duras. Nosso governo j� est� trabalhando nessa dire��o", disse em carta lida no in�cio dos trabalhos do ano legislativo pela 1� secret�ria da C�mara, deputada Soraya Santos (MDB-RJ).
Segundo ele, o Pa�s resistiu a d�cadas de "uma opera��o cultural e pol�tica destinada a destruir a ess�ncia mais singela e solid�ria de nosso povo, representada nos valores da civiliza��o judaico-crist�".
Na carta, Bolsonaro disse que o Estado foi assaltado, colocado � disposi��o de "tiranetes" mundo afora, e as consequ�ncias, continuou ele, foram a "maior recess�o da hist�ria" e o aumento da criminalidade. "Os brasileiros, especialmente os mais pobres, conhecem o resultado da era que terminou: a pior recess�o econ�mica da hist�ria nos foi legada. Treze milh�es de desempregados! Isso foi resultado direto do maior esquema de corrup��o do planeta, criado para custear um projeto de poder local e continental."
Bolsonaro tamb�m afirmou que o combate � mis�ria se limitou "� maquiagem dos n�meros". "Indicadores foram alterados para fins de propaganda, sem implicar melhoria nas condi��es de vida da popula��o".
No que tange ao aumento da criminalidade, o presidente disse que foi fruto de leis "demasiadamente permissivas" e do enfraquecimento das for�as de seguran�a. "O governo de ent�o foi t�mido na prote��o da v�tima e efusivo na vitimiza��o social do criminoso. A mentalidade era: quem deve ir para o banco dos r�us � a sociedade."
O presidente frisou, ent�o, que o governo n�o vai descansar enquanto o Brasil n�o for um pa�s mais seguro, "em que as pessoas possam viver em paz com suas fam�lias".
Abertura comercial
Mensagem do Executivo ao novo Congresso, empossado na sexta-feira, destaca logo nas primeiras p�ginas a inten��o do governo de atuar na abertura econ�mica. Segundo o texto, retirar o Brasil da condi��o de ser um dos pa�ses menos abertos ao com�rcio internacional � um desafio a ser vencido.
"Na linha de atua��o prospectiva no setor externo, a pol�tica do Governo impulsionar� o com�rcio internacional para promover o crescimento econ�mico de longo prazo, em linha com a evid�ncia na qual pa�ses mais abertos s�o tamb�m mais ricos", diz o texto.
O documento destaca o aumento das importa��es, "em linha com o processo de recupera��o da atividade dom�stica", mas pondera que houve perdas nas exporta��es por conta da crise argentina. Segundo o texto, isso tem sido mitigado em parte por uma "abertura de novos mercados". "Um destaque no segundo semestre foi a progressiva melhora nas exporta��es para a China, sobretudo de soja, em virtude das restri��es derivadas do conflito comercial daquele pa�s com os EUA", aponta a mensagem.
POL�TICA