Ao encaminhar para a Justi�a Federal do Distrito Federal as investiga��es contra Michel Temer, o ministro Lu�s Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), tamb�m decidiu nesta segunda-feira, 4, atender a pedidos da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) para fatiar o inqu�rito dos Portos e encaminhar para a primeira inst�ncia as apura��es que envolvem outras figuras que se tornaram alvo da Pol�cia Federal, como Maristela Temer e o coronel Jo�o Baptista Lima Filho, respectivamente filha e amigo de Temer.
Barroso encaminhou para a Justi�a Federal de S�o Paulo a investiga��o sobre suposto crime de lavagem de dinheiro cometido por Maristela Temer. De acordo com a den�ncia da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), um dos exemplos da rela��o entre Temer e empresas do setor portu�rio em nome do coronel Lima seria a reforma de casa de Maristela em S�o Paulo.
"Pelas provas colhidas, Maristela Temer agiu com consci�ncia e vontade de mascarar a origem dos recursos empregados nas obras da reforma de sua resid�ncia, haja vista que existem recibos em seu nome de servi�os que n�o foram por ela custeados", afirma a den�ncia.
Segundo a PGR, as empresas Argeplan, Eliland e PDA Projetos, todas em nome do coronel Lima, seriam empresas de fachadas destinadas a receber propina de empresa endere�adas a Temer.
"Os elementos de prova colhidos indicam que a estrutura da Argeplan serve para os s�cios Jo�o Baptista Lima Filho e Carlos Alberto Costa captar recursos il�citos, inclusive do nicho econ�mico do setor portu�rio, destinados a Michel Temer", diz a den�ncia apresentada pela PGR em dezembro.
Pagamentos
Tamb�m foi encaminhada � 7� Vara Federal Criminal da Se��o Judici�ria do Rio de Janeiro a apura��o sobre pagamentos indevidos de R$ 1,1 milh�o, em 2014, que teriam sido solicitados pelo coronel Lima e pelo ent�o ministro Moreira Franco, com anu�ncia de Temer.
Barroso determinou ainda que fosse enviado para a Justi�a Federal de S�o Paulo a apura��o de ind�cios de n�o execu��o de alguns servi�os e superfaturamento de outros no contrato firmado entre o Cons�rcio Argeplan/Concremat Engenharia e Tecnologia S/A e o Tribunal de Justi�a de S�o Paulo.
A Justi�a Federal de S�o Paulo ainda cuidar� da apura��o sobre contrato firmado entre a Argeplan Arquitetura e Engenharia e a empresa Fibria Celulose S/A, com valores em torno de R$ 15,5 milh�es; e as rela��es financeiras envolvendo a Construbase e a PDA Projeto e Dire��o Arquitet�nica Ltda.
Tamb�m para a Justi�a Federal de S�o Paulo foi enviada a investiga��o sobre o contrato celebrado entre a Argeplan Arquitetura e Engenharia e a empresa Fibria Celulose S/A, com valores em torno de R$ 15,5 milh�es.
Por determina��o de Barroso, a Justi�a Federal de Santos cuidar� da investiga��o da celebra��o de contrato fict�cio de presta��o de servi�o no valor de R$ 375 mil, pela P�rola.
POL�TICA