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Estado de Minas

Mour�o defende que se investigue ministro Marcelo �lvaro Ant�nio

Vice-presidente considera grave as acusa��es contra o ministro do Turismo, de suposto desvio de verba eleitoral


postado em 05/02/2019 06:00 / atualizado em 05/02/2019 07:18

Marcelo Álvaro Antonio é denunciado de patrocinar candidaturas falsas e direcionar verba pública a empresas ligadas ao seu gabinete (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press 23/10/18)
Marcelo �lvaro Antonio � denunciado de patrocinar candidaturas falsas e direcionar verba p�blica a empresas ligadas ao seu gabinete (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press 23/10/18)

Bras�lia – O vice-presidente da Rep�blica, Hamilton Mour�o, defendeu ontem a investiga��o da den�ncia de que o ministro do Turismo e deputado federal Marcelo �lvaro Ant�nio (PSL-MG) tenha patrocinado um esquema de candidaturas femininas de fachada durante a campanha eleitoral para direcionar verbas p�blicas a empresas ligadas a seu gabinete parlamentar. Mour�o considerou que se confirmada, � grave a den�ncia, divulgada pela Folha de S.Paulo. Al�m de coordenador da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) em Minas Gerais, Marcelo �lvaro Ant�nio, que foi o deputado federal eleito mais votado no estado, � presidente do PSL mineiro. “Qualquer den�ncia tem de ser apurada, a Justi�a que fa�a o seu papel”, afirmou Hamilton Mour�o. “Se for verdadeira, � grave. Temos de ver at� onde h� verdade nisso a�”, acrescentou.

O ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, S�rgio Moro, evitou comentar as suspeitas de uso irregular de recursos em campanha pelo colega, mas afirmou que n�o vai ser advogado de membros do governo. “O tempo de ministros da Justi�a que atuavam como advogados de membros do governo federal est� no passado”, afirmou em coletiva de imprensa, durante a apresenta��o do pacote de leis anticrime, sem citar o nome de Marcelo �lvaro.

O porta-voz da Presid�ncia, general Ot�vio R�go Barros, afirmou que n�o cabe ao presidente Jair Bolsonaro se manifestar sobre a revela��o de que o ministro Marcelo �lvaro Ant�nio patrocinou esquema de candidaturas laranjas que direcionou verbas p�blicas a empresas ligadas ao seu gabinete. “N�o, ele (Bolsonaro) n�o comentou e n�o comentaria porque esse � um assunto que deve estar restrito ao pr�prio ministro e as respostas a esse tema a ele devem ser direcionadas a ele”, afirmou R�go Barros.

Segundo a den�ncia, ap�s indica��o do PSL de Minas, o comando nacional do partido de Bolsonaro repassou R$ 279 mil a quatro candidatas. O valor representa o percentual m�nimo de 30% que, segundo exig�ncia da Justi�a Eleitoral deva ser destinado ao fundo eleitoral para candidaturas femininas. Embora essas quatro mulheres estejam entre os 20 candidatos do PSL no pa�s que mais receberam dinheiro p�blico, juntas elas receberam pouco mais de dois mil votos. Dos R$ 279 mil repassados pelo PSL �s quatro candidatas, elas declararam gastos de cerca de R$ 85 mil com quatro empresas que s�o de assessores, parentes ou s�cios de assessores do atual ministro de Bolsonaro. Pelas redes sociais, o ministro considerou ontem serem as den�ncias “ila��es falsas” destinadas a desestabilizar o novo governo.

Complicador A situa��o de Marcelo �lvaro Ant�nio se complica, contudo, com representa��o feita ao Minist�rio P�blico em 18 de dezembro passado, pela professora aposentada Cleuzenir Barbosa, candidata a deputada estadual pelo PSL de Minas, que disse ter sido coagida por assessores do candidato a devolver R$ 50 mil dos R$ 60 mil de verba p�blica de campanha que ela havia recebido da legenda. Segundo a Folha de S.Paulo, a den�ncia est� sob an�lise da Procuradoria-Geral da Rep�blica, em Bras�lia.

 


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