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Estado de Minas POL�TICA

Fachin alonga investiga��es de Renan, Jader e Eun�cio sobre doa��es do grupo J&F


postado em 06/02/2019 12:42

O ministro Edson Fachin, relator da Opera��o Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) e prorrogou por 60 dias as investiga��es de um inqu�rito que investiga o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e outros nomes da c�pula do MDB.

O inqu�rito foi instaurado com base nas dela��es premiadas do executivo Ricardo Saud, ex-diretor de rela��es institucionais do Grupo J&F; e do ex-presidente da Transpetro S�rgio Machado e mira outros pol�ticos, como os senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Jader Barbalho (MDB-PA), os ex-senadores Eun�cio Oliveira (MDB-CE) e Valdir Raupp (MDB-RO) e o ministro do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) Vital do Rego.

Fachin tamb�m negou um pedido de Eun�cio para que as investiga��es fossem arquivadas - ou que se concentrassem na apura��o de crimes eleitorais (que tem penas mais brandas), ao inv�s de corrup��o e lavagem de dinheiro.

"Na hip�tese, o inqu�rito deve seguir sua regular marcha, improcedendo os pleitos formulados pelo investigado Eun�cio Lopes de Oliveira", observou Fachin em sua decis�o.

"Ademais, valioso registrar que a abertura deste inqu�rito deu-se em 14.5.2018, ou seja, transcorreram t�o somente desde ent�o 7 (sete) meses. De maneira an�loga, tamb�m n�o se v� raz�o � acolhida do desejo de altera��o no enquadramento penal", completou o ministro.

Acusa��es

Em sua dela��o, Saud disse ter havido pagamento da ordem de R$ 46 milh�es a senadores do MDB, a pedido do PT. De acordo com o executivo, apesar de diversas doa��es terem sido oficiais, trata-se de "vantagem indevida", j� que dirigentes do PT estariam comprando o apoio de peemedebistas para as elei��es de 2014 para garantir a alian�a entre os dois partidos.

Segundo o delator, o pagamento milion�rio tinha o objetivo de manter a unidade do MDB, devido ao risco na �poca dos fatos de que integrantes do partido passassem a apoiar formalmente a campanha do ent�o senador A�cio Neves (PSDB-MG) � Presid�ncia da Rep�blica em 2014.

S�rgio Machado, por sua vez, declarou ouvir em reuni�es ocorridas na resid�ncia de Renan, "que o grupo JBS iria fazer doa��es ao PMDB, a pedido do PT, na ordem de R$ 40 milh�es".

Andamento

Ao pedir a prorroga��o das investiga��es, a PGR observou que h� dilig�ncias que ainda n�o foram conclu�das no inqu�rito, como o exame da documenta��o apresentada pelos colaboradores e a an�lise das doa��es eleitorais feitas pelo Grupo J&F; ao Diret�rio Nacional do PMDB e repassadas aos Diret�rios Estaduais correspondentes �s bases eleitorais dos senadores.

Defesas

Procurada pela reportagem, a assessoria de Renan informou que "suas rela��es nunca ultrapassaram os limites institucionais; suas doa��es de campanha previstas em lei s�o transparentes e todas aprovadas pela Justi�a Eleitoral. N�o remanescendo sobre elas nenhum tipo de questionamento". "O senador est� certo de que todas as investiga��es ser�o arquivadas por absoluta falta de provas porque jamais cometeu il�cito", disse, em nota. Os demais investigados tamb�m negam irregularidades.


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