O promotor Lu�s Ot�vio Lopes, novo encarregado da investiga��o das movimenta��es financeiras at�picas apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em uma conta de Fabr�cio Jos� Carlos de Queiroz, ex-assessor do senador Fl�vio Bolsonaro (PSL-RJ), pediu em 2013 a pris�o preventiva de 23 ativistas acusados de depreda��es durante as manifesta��es de junho daquele ano. O promotor acusou o grupo de forma��o de quadrilha, e a pris�o foi ordenada horas depois pelo juiz Fl�vio Itabaiana, da 27� Vara Criminal, em julho de 2014.
Segundo a pol�cia alegou na �poca, o grupo se organizaria em subgrupos e manteria uma hierarquia. Um dos agrupamentos cuidaria do planejamento de ataques, outro seria respons�vel por produzir e distribuir bombas, coquet�is molotov e outras armas, outro arregimentaria pessoas dispostas a executar atos de vandalismo.
Um dos ativistas cuja pris�o foi requerida foi Elisa Quadros Sanzi, tamb�m conhecida como Sininho, apontada como l�der do grupo. Segundo o promotor, ela teria incitado manifestantes a incendiar o pr�dio da C�mara Municipal do Rio e a queimar um �nibus em outro ato.
Lopes, atualmente, � titular da 25� Promotoria de Investiga��o Penal (PIP) que � tabelar (sucessora) da 24� PIP, do promotor Cl�udio Calo, ou seja, recebe o caso como substituto imediato. Ele vai substituir Calo, que pediu para deixar o caso, depois que foi divulgado que ele fizera no Twitter postagem que indicavam apoio aos Bolsonaro. Enquanto Calo for o titular da 24� PIP, o procedimento em que ele arguiu o impedimento/ suspei��o fica na 25� PIP.
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