Derrotado pelo governador Romeu Zema (NOVO) na elei��o de outubro, o senador Antonio Anastasia (PSDB) afirmou nesta segunda-feira (11) que o eleito para o cargo que ocupou est� sendo “s�bio” ao se cercar de integrantes do PSDB no governo de Minas. Eleito na semana passada vice-presidente do Senado, o tucano participou de reuni�o na Assembleia Legislativa, onde prometeu empenho para ajudar na revis�o da Lei Kandir, que isenta as empresas exportadoras do pagamento de ICMS.
No Legislativo, Anastasia disse que seu ex-l�der de governo Luiz Humberto Carneiro (PSDB) era o melhor nome para ajudar Zema na articula��o com a Casa, por ter mais experi�ncia e capacidade de ajudar. “Isso � uma quest�o de realidade pol�tica”, disse, sobre a escolha. Segundo Anastasia, os tucanos escolhidos por Zema tem origem t�cnica e � preciso que todos trabalhem, em uni�o, pelo bem do estado.
“O PSDB felizmente tem quadros excelentes e seus quadros demonstraram sua capacidade nos 12 anos do nosso governo. O governador tem sido s�bio de se cercar de pessoa qualificadas, e muitas delas s�o do nosso partido. Fico feliz com todos colaborando”, afirmou.
Al�m de adotar o antigo l�der do governo de Anastasia, o governador Romeu Zema deixou se valeu de consultoria de uma das principais secret�rias de estado do advers�rio nas urnas, Renata Vilhena (ex-secret�ria de Planejamento e Gest�o) para fazer a reforma administrativa que enviou ao Legislativo. Tamb�m escolheu o ex-presidente do PSDB, Cust�dio Mattos, como secret�rio de governo.
Lei Kandir
Em conversa com o presidente da Assembleia Agostinho Patrus (PV), Anastasia defendeu a uni�o de todos para ajudar a tirar o estado da crise. Como vice-presidente do Senado, o tucano afirmou que vai se empenhar junto ao novo presidente da Casa em Bras�lia, Davi Alcolumbre, para que os parlamentares revejam as regras de compensa��o dos estados pelas perdas com a Lei Kandir.
De acordo com Anastasia, o resultado de uma comiss�o mista de senadores e deputados comprovou que Lei Kandir tem prejudicado os estados exportadores. Isso porque o valor anual necess�rio para suprir as desonera��es seria de R$ 40 bilh�es e s� s�o pagos R$ 4 bilh�es. “Essa diferen�a onera muito os estados e Minas, que � exportador, � muito prejudicada”, disse.
Anastasia reafirmou n�o acreditar no pagamento do que deixou de ser repassado, mas na revis�o dos valores, conforme determina��o do Supremo Tribunal Federal. Conforme a decis�o, se o Legislativo n�o fizer a mudan�a, o Tribunal de Contas da Uni�o decidir� sobre o assunto. Diante da dificuldade de receber o dinheiro, o senador Antonio Anastasia defendeu que os estados incluam esse d�bito na renegocia��o de suas d�vidas com a Uni�o.