
A antecipa��o da alta hospitalar do presidente Jair Bolsonaro, que o trar� de volta a Bras�lia nesta quarta-feira, levou o ministro-chefe da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, a adiar a viagem de tr�s dias marcada para o novo governo come�ar a afirmar a sua agenda na Amaz�nia. Al�m de Bebianno, Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Damares Alves (Mulher, Fam�lia e Direitos Humanos) desembarcariam no Par� para discutir com l�deres locais a constru��o de uma ponte sobre o Rio Amazonas na cidade de �bidos, uma hidrel�trica em Oriximin� e a extens�o da BR-163 at� a fronteira do Suriname.
Os ministros avaliaram que n�o seria adequado estar fora de Bras�lia diante do retorno do chefe. Bolsonaro est� longe de Bras�lia desde o dia 27 de janeiro para uma cirurgia de retirada da bolsa de colostomia.
A viagem coincidiria tamb�m com a tentativa do governo de se contrapor � influ�ncia de setores da Igreja Cat�lica, contra o governo, na regi�o, por conta da realiza��o do S�nodo sobre Amaz�nia, que ser� organizado em outubro, em Roma. Serviria tamb�m para marcar posi��o antes da realiza��o da reuni�o preparat�ria do S�nodo, em Manaus, com a presen�a de cerca de 250 representantes da igreja.
A regi�o � estrat�gica para os militares e os projetos fazem parte do plano de desenvolvimento a ser implementado na Amaz�nia, para "neutralizar as press�es globalistas".
A viagem incluiria visitas de cortesia aos bispos de �bidos e de Santar�m. Os dois religiosos, no entanto, depois da iniciativa do governo de fazer uma contraofensiva ao encontro, no qual sabe que seria o principal alvo, cancelaram a agenda.
Ainda n�o h� nova data para a viagem. Enquanto isso, o governo concluir� a reda��o do decreto, a ser assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, que vai anunciar a cria��o do Projeto Bar�o do Rio Branco. Pelo decreto, um grupo de trabalho ter� tr�s meses para apresentar toda a proposta de operacionaliza��o desta decis�o de lan�amento das obras que ter�o como objetivo integrar a Calha Norte do rio Amazonas, ao restante do pa�s.